Este sábado, pelas 19h15, Rui Vitória fez a antevisão ao Clássico com o FC Porto, agendado para as 17h30 de domingo, referente à 7.ª jornada da I Liga. 

Jogo: O Benfica de amanhã terá de ser uma equipa rigorosa e concentrada. Temos de ser ambiciosos. Estes jogos, normalmente, são rodeados de grandes níveis de concentração ou ausência deles. Isso vai fazer toda a diferença. É um adversário forte mas vamos queremos ganhar. 

Opções para o lugar de Jardel: O jogador que irá substituir o Jardel... Não vou dizer. Os meus jogadores já sabem, será alguém que eu acho que tem as melhores condições para tal. 

Gabriel: Está apto e convocado para o jogo. 

Quem fica a beneficiar com as ausências em duas as equipas? Eu nunca penso muito nisso. É evidente que os treinadores gostam de ter toda a gente disponível. Não podemos sofrer por uma situação que não podemos alterar. É o que é. Nós e o FC Porto temos planteis formados para estas opções. 

O Benfica de Rui Vitória nunca venceu o FC Porto: Nas provas em que disputámos com o FC Porto... O Benfica tem seis títulos. O FC Porto e o Sporting têm dois cada um. Já começo a ficar um bocado farto porque acho que muitas vezes é uma falta de respeito as intervenções que têm. Desde que o novo Estádio da Luz foi feito, o Benfica ganhou aqui três vezes ao FC Porto. É problema do Rui Vitória? É do Rui Vitória, do Jorge Jesus, do Camacho, do Fernando Santos... Sabem quantas vezes é que o Benfica passou a Liga dos Campeões nos últimos 25 anos, no novo formato? Cinco! Duas foi comigo. É difícil quando só se quer ver o copo meio cheio. Vão lá perguntar ao FC Porto se não queria ter estes seis títulos desde que sou treinador do Benfica? Amanhã há três pontos para ganhar e vamos ganhá-los. Respeitem o trabalho... O meu trabalho, da minha equipa técnica, dos meus jogadores... 

Defrontar Sérgio Conceição pela 13.ª vez. A preparação para o Clássico começa por estudar o cérebro do treinador antes da equipa? Cada treinador tem a sua forma de pensar. É uma das tarefas que temos antes de cada jogo. Os dados do treinador são essenciais. Mas não é nada de diferente daquilo que faço com qualquer outro treinador. Tento estudar como é que se processa cada uma das cabeças que estão do outro lado. 

Que peso terá o resultado para o resto da temporada? Nós nunca podemos dizer qual é o jogo importante e decisivo. Não podemos fazer essa leitura porque os últimos campeonatos dizem-nos que não é por ganhar a adversários diretos que se é ou não é campeão. Às vezes, faz-se um campeão ou faz-se um derrotado. Num minuto, tudo se altera. Os campeonato não são todos iguais. 

Na última década é um Benfica intimidado pelo FC Porto? Às vezes os jogos têm estes contextos. Não são problemas daqui ou dali. São questões que acontecem. Não tenho problema em abordá-las porque isso não muda a minha forma de ver o jogo de amanhã. Nem nós intimidamos os outros, nem os outros nos intimidam a nós. Queremos três pontos. Jogar com o Chaves, com o Sporting... Com quem quer que seja... Queremos os três pontos. 

Que FC Porto espera? Espera uma equipa forte que vai à procura de nos criar problemas nas nossa profundidade. Com uma construção mais elaborada do que nos anos anteriores. Com uma defesa mais subida e que temos de ver como vamos aproveitar os espaços deixados.