Depois de 'uma vida' ao serviço do Benfica, Luisão, mítico central das águias, arrumou de vez as chuteiras.
O antigo internacional brasileiro, esta sexta-feira, em entrevista à BTV, abriu as portas da memória e relembrou o momento em que cruzou o Atlântico para assinar pelas águias.
Navegando num mar de lembranças, o central encarnado diz que quando chegou para assinar pelo emblema da Luz nem água quente existia nos balneários.
Falando sobre as suas impressões, o antigo atleta confessou que pensou em voltar ao Brasil, mas referiu que fui a intervenção de Luís Filipe Vieira a fazê-lo permanecer em terras lusas.
"Quando cheguei [ao Benfica], fui treinar e era em Massamá. Não tinha chuveiros, era só um cano, com água fria. Eu vinha do Cruzeiro, com muitas condições e vi um Benfica sem estrutura. Um pouco estranho para o que eu imaginava. Isso foi a minha primeira impressão do clube", começou por contar o agora antigo atleta..
"A primeira vontade que eu tive foi ligar para o meu empresário e dizer: 'O que eu encontrei aqui não dá'. Foi aí que o Presidente me chamou e me disse que este Benfica ia deixar de existir. Mostrou-me os projetos e o que ia acontecer", disse Luisão.
"Que ideia tinha do Benfica? Eu não hesitei em momento nenhum. Primeiro, era em Portugal e o nome 'Benfica' já era forte. Mas eu não imaginava a grandeza que tinha. É maior ainda. Eu vim só com a roupa do corpo, nem tive tempo de passar no meu apartamento. Fui direto para o aeroporto e viajei para Lisboa", afirmou o ex-atleta, falando depois sobre a relação com Luís Filipe Vieira, lembrando que foi o máximo dirigente das águias a ir buscá-lo pessoalmente..
"Foi ele [Luís Filipe Vieira] quem me foi buscar ao Brasil, acompanhado por Veiga. Ele é que acreditou e apostou em mim. Depois tudo se desenrolou ao longo dos anos. O presidente fez o principal, o mais importante", defendeu para terminar sobre este tema.