Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 24º

Júlio César explica saída do Benfica: "Não estava a conseguir dedicar-me"

Antigo guardião brasileiro não esquece a passagem pela Luz.

Júlio César explica saída do Benfica: "Não estava a conseguir dedicar-me"
Notícias ao Minuto

12:28 - 25/09/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Declarações

Júlio César ainda não está habituado ao rótulo de ex-jogador. O antigo guardião da seleção brasileira concedeu uma longa entrevista ao portal Goal.com e abordou vários temas. Como seria expectável, a passagem pelo Benfica e também a opção em deixar os encarnados foi tema de conversa. 

O agora antigo guarda-redes de 39 anos deixa um agradecimento especial ao clube da Luz, bem como a todos os profissionais que encontrou durante as três épocas e meia em que esteve ligado ao Benfica. 

"A partir do momento que decidi vir para o Benfica, foi porque já havia um namoro antigo. Depois da fatídica Copa do Mundo no Brasil, eu tinha resolvido parar de jogar. Mais uma vez o meu lado emocional superou o lado racional. Um amigo chegou e disse que eu deveria tirar essa ideia da cabeça, que tinha de continuar jogando, e ressaltou que a minha história era linda. Concordei, mas só concordei se fosse para jogar no Benfica. Meu amigo, então, entrou em contato com o Benfica. O presidente [Luís Filipe Vieira] prontamente me disse para pegar um avião e vir para Lisboa. Cheguei e logo assinei contrato. O Benfica me estendeu a mão e me deu a oportunidade de jogar por prazer. Serei eternamente grato ao Benfica, porque o clube ajudou a tirar da minha cabeça uma ideia que estava fixa, que era parar de jogar em 2014. No Benfica, encontrei novos amigos, novos parceiros de trabalho, vi de perto um clube gigante, onde pude ganhar oito títulos. Era muito prazeroso representar o Benfica. Mas, aí, comecei a sentir algumas situações físicas, com a minha coluna, que, infelizmente, passou a não colaborar mais", começou por explicar, para depois prosseguir com aquilo que o levou a deixar os encarnados. 

"Na verdade, na minha última temporada. Joguei em 2014/15, já em 15/16 acabei sofrendo uma lesão no final do campeonato, o Ederson entrou e, por sinal, foi muito bem, foi ali que ele apareceu de vez. Fiquei na reserva do Ed um ano. O Benfica optou em apostar nele, visto que era um jovem promissor, e fez muito bem. Pouco tempo depois ele foi vendido por uma cifra bem bacana, o que foi importante para o clube. No meu penúltimo ano [de Benfica], eu estava no banco, mas sempre respeitando a decisão do treinador, e curtindo também. Quando o Ed foi vendido, resolvi jogar as minhas últimas cartas, cuidar bem da coluna para poder jogar o ano todo e, quem sabe, pendurar as luvas. Mas não foi isso o que aconteceu, passei por uma série de indisponibilidades por causa da coluna, então aí surgiu a dúvida do clube: "Será que vamos conseguir contar com o Julio?". Acabei também perdendo um pouco da vontade, porque não queria ficar mais naquela de viajar para cima e para baixo e não jogar. Optei pela rescisão, o que para o Benfica seria melhor, e para mim também, porque não estava conseguindo mais me dedicar nos treinos como sempre me dediquei durante toda a minha carreira. Não estava mais somando, já estava prejudicando", rematou o antigo guardião do Benfica, equipa pela qual jogou por 83 ocasiões. 

Recomendados para si

;

Acompanhe as transmissões ao vivo da Primeira Liga, Liga Europa e Liga dos Campeões!

Obrigado por ter ativado as notificações do Desporto ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório