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Um Eléctrico entre os grandes: O sonho da 'primeira vez' tornou-se real

O Eléctrico Futebol Clube vai estrear-se na 1.ª Liga de futsal, este domingo.

Um Eléctrico entre os grandes: O sonho da 'primeira vez' tornou-se real
Notícias ao Minuto

08:30 - 16/09/18 por Ruben Valente.

Desporto Exclusivo

O caminho fez-se devagar, mas o trabalho e esforço de todos foi recompensado. Depois de vários anos de luta nas divisões inferiores, este domingo, Ponte de Sor vive um momento histórico no futsal. O Eléctrico Futebol Clube vai estrear-se na 1.ª Liga (Liga Sportzone).

Um sonho realizado por muitos e que coloca o Alentejo no mapa. Aliás, este é, de resto, o primeiro representante alentejano na principal liga de futsal. O jogo de estreia vai disputar-se precisamente em Ponte de Sor, às 16h00, e o adversário será o Burinhosa.

Antes deste encontro histórico para a cidade alentejana, e para a própria região, o Desporto ao Minuto quis saber que sentimentos fluem nos jogadores, quais os objetivos para esta época e como é que Ponte de Sor está a viver este momento. Foi por isso que chegámos à fala com o técnico do Eléctrico, José Feijão.

Como sentiu o grupo de trabalho na semana que antecedeu a estreia na 1.ª Liga?

“Ansiosos. É a palavra exata. É normal que os jogadores tenham um pouco de ansiedade e é normal que os estrangeiros, apesar de terem muita experiência, estejam assim porque vão entrar numa nova realidade. Está tudo muito ansioso por começar, mas acredito que depois de quatro ou cinco minutos isso passe rapidamente. Preparámo-nos nesta pré-época com equipa da 1.ª Liga para arranjar rotinas, para irem sentido aos poucos que o campeonato é mais intenso e que não se pode ser tão displicente”.

Acha que a equipa tem o que é preciso para conseguir o principal objetivo: a permanência?

“Penso que sim, apesar de ser ainda muito prematura para avaliações. A pré-época não nos dá bem a noção da realidade e todos começam com zero pontos. Penso que o Eléctrico vai ser extremamente competitivo e não vai dar nenhum jogo por perdido. Temos todas as possibilidades de fazer uma boa época. E provavelmente irá crescer. O Eléctrico e o Viseu, que também subiu agora”.

Como acha que a região e a cidade de Ponte de Sor vai viver este ano histórico no que diz respeito ao futsal, juntando o facto de receber aí equipas como o Sporting e o Benfica?

“É futurologia dizer que vai estar cheio, mas nós vamos pensar assim. Porquê? Todas as indicações nos dizem isso. No ano passado, nos primeiros jogos, vimos o pavilhão com menos gente. Com as vitórias e com o passar do tempo, o pavilhão começou a encher com muitas pessoas da região. Vinham até dos arredores da Ponte de Sor. A festa da subida foi bonita e mexeu com muita gente. Penso agora que ao estarmos na 1.ª Liga, as pessoas estão muito empolgadas e vão aderir. É uma oportunidade única para a Ponte de Sor e para o Alentejo.”

Quais serão as maiores dificuldades do Eléctrico na 1.ª Liga?

“A adaptação à nova realidade. Os quilómetros são muito dolorosos, mas não nos afetam. Nós fazemos 260 km por dia. Parece que é cansativo, e é. Mas ao mesmo tempo dá-nos outra bagagem e outra preparação para que as viagens não nos façam tanta diferença. A maior dificuldade será sempre a adaptação. A adaptação a um jogo mais competitivo, os níveis de concentração têm de estar muito mais elevados. Isso sim fará a diferença e só o tempo irá corrigir. Quanto à distância, acho que até fará mais diferença às outras equipas ir jogar a nossa casa, ao interior do país.”

Em termos de reforços, acha que a equipa se reforçou bem para disputar esta nova fase?

"Todo o treinador diz que precisava de mais gente. Eu não fujo à regra (risos). Mas o treinador vale sempre pelos jogadores que tem à frente, é isso que penso. Agora, acho que nos reforçámos bem, sim. Tendo em conta as nossas possibilidades, não me posso queixar. Nós analisámos, pedimos á direção e a direção ajudou-nos."

E que mensagem quer deixar aos adeptos?

"Faço aqui já um repto. Que todas as pessoas de Ponte de Sor nos apoiem porque vai ser uma época difícil. O maior apoio que nos podem dar é a comparecer no pavilhão. Sem eles, não vamos conseguir ir para a frente. Que eles sejam o nosso 6.º jogador."

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