“É ridículo. Temos de perceber se é isto que queremos para o futebol”
Vítor Bruno, adjunto de Conceição, mostrou-se inconformado com algumas decisões da equipa de arbitragem.
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Desporto Vítor Bruno
O FC Porto não foi além de um empate frente ao Chaves, no estádio do Dragão, na 1.ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga.
No final da partida, Sérgio Conceição não falou aos jornalistas na flash-interview, uma vez que foi expulso ao intervalo, falando sim, Vítor Bruno, seu adjunto.
"É importante refletir em conjunto e perceber o que se está a passar. É importante também fazer uma breve reflexão, numa competição que todos os intervenientes querem tornar melhor, mas é preciso perceber que é preciso outros intervenientes com outra competência, porque só assim crescerá. Ambiente espetacular no Dragão, com uma assistência impensável há uns anos, mas é preciso dotar esta competição de outros intervenientes com outras capacidades", começou por referir o técnico.
“Anti-jogo? É uma forma que o adversário encontrou de pontuar no Dragão. Daniel Ramos fez isso com o Marítimo quando veio cá e nós tentamos desbloquear isso. Pensámos que ele podia vir cá com essa abordagem e foi o que aconteceu, mas isso não justifica tudo. Tentámos tudo. Na primeira parte não tivemos grande dinâmica, estivemos muito estáticos mas melhorámos na segunda parte. Fomos à base, tivemos muito volume ofensivo, fizemos um golo e depois, numa transição rápida, sofremos o golo do empate", analisou ainda.
Por fim, Vítor Bruno deixou ainda duras críticas à arbitragem.
"O jogo foi muito curto. Foram feitas formações no início da época com cada equipa da primeira divisão, houve esse cuidado, foi-nos dito que ia haver esse cuidado com o tempo útil na Taça de Portugal, Taça da Liga... Depois vejo perdas de tempo durante o jogo e dão dois minutos de compensação. É ridículo, é preciso por a mão na consciência e perceber se é isto que queremos para o futebol", finalizou.
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