Frederico Varandas é o 43.º presidente da história do Sporting, ao vencer as eleições mais concorridas da história do clube, onde mais de 22 500 sócios fizeram questão de fazer valer o seu voto.

Antevia-se um sufrágio renhido, face ao elevado número de candidatos – foram seis, após a desistência de última hora de Pedro Madeira Rodrigues – tendo o antigo diretor clínicos dos leões ficado à frente com um total de 42,3% das preferências.

João Benedito ficou logo atrás, com 36,8% dos votos, mas, após a oficialização dos resultados por parte do agora ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares, fez questão de “dar os parabéns” ao adversário.

“Tem não só a percentagem dos que votaram na lista dele, mas também todos os que votaram na lista A. É o meu presidente e o de todos os que votaram na lista A para que o Sporting tenha um futuro risonho”, afirmou.

Uma mensagem que, de resto, teve eco na parte maioritária dos restantes candidatos derrotados, como é o caso de José Maria Ricciardi, antigo banqueiro e terceiro classificado com 14,5% dos votos.

“Felicito o novo presidente do Sporting e desejo-lhe os maiores sucessos para o nosso clube, bem como a toda a equipa que o acompanha. A partir de hoje é o nosso presidente”, sublinhou, em forma de comunicado.

Rui Jorge Rego, o candidato com menos votos destas eleições – 0,5% – admitiu alguma “bipolarização nestas eleições”, mas garantiu que está ao lado de Frederico Varandas, sucessor de Bruno de Carvalho.

“Desejei a melhor sorte do mundo [ao Frederico Varandas] e que o Sporting seja um clube campeão. É o presidente de todos os sportinguistas. Eu não vou fazer oposição”, referiu o advogado.

Dias Ferreira, quarto candidato com mais votos – 2,3% – não reagiu de forma oficial ao resultado das eleições, mas, horas antes da oficialização dos resultados, prometeu tudo fazer para combater a “instabilidade”.

“Fico satisfeito por ver tudo a funcionar muito bem. É sinal de que estamos muito habituados a eleições, se calhar mais do que devíamos. Espero que finalmente, seja qual for o presidente eleito, o Sporting ganhe estabilidade”, afirmou, à semelhança de Fernando Tavares Pereira, que se ficou pelos 0,9% das preferências.

“Queremos que hoje que o grande vencedor seja o Sporting. Foi por isso que trabalhámos. Dignificou-nos todos, o Sporting, o país. Uma campanha sem incidentes. Se não for eu a vencer, que vença o Sporting. Estamos aqui para unir o Sporting”, sublinhou na hora de votar.