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Bruno de Carvalho responde: Do não-bloqueio das contas à presença na AG
Ex-presidente do Sporting assegura ter sido devidamente acreditado para participar na reunião magna que acabou por o destituir.
© Global Imagens
Desporto Sporting
A lista “Leais ao Sporting” tornou, na noite de segunda-feira, pública a resposta à nota de culpa que foi enviada a Bruno de Carvalho, Alexandre Godinho e Trindade Barros, no seguimento do processo disciplinar de que os três ex-dirigentes foram alvo.
Para a lista encabeçada pelo antigo presidente do clube de Alvalade, a “alegada Comissão de Fiscalização tem usado a ação disciplinar e a aplicação das respetivas sanções com a única finalidade de impedir o exercício de funções do legítimo e eleito Conselho Diretivo do Sporting”, assim como de “impedir a candidatura” e “destruir a sua imagem”.
Além disso, acusa o órgão liderado por Henrique Monteiro, e escolhido por Jaime Marta Soares de ser composto “por membros assumidamente hostis a Bruno de Carvalho”, o que viola “as mais elementares garantias da imparcialidade estabelecidas na Constituição da República, na Lei Portuguesa e nos Estatutos”.
A lista garante que “Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho jamais procuraram obstaculizar a realização da AG de 23 de junho”, na qual acabaram por ser destituídos, e lembra que, “nos dias que antecederam a realização da AG, Jaime Marta Soares apelou, repetidamente, na comunicação social”, para que ambos nela comparecessem.
“Tendo os serviços do Sporting sido previamente informados de que Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho estavam a caminho do Altice Arena, foi-lhes naturalmente indicado o exato local por onde deveriam entrar, como fizeram, tendo os serviços, em conformidade, procedido à sua acreditação para entrar e votar na AG entregando-lhes os respetivos boletins de voto”, explica.
A terminar, a resposta assegura ser “falso que Bruno de Carvalho tenha tentado bloquear as contas bancárias do Sporting”: “O que aconteceu, foi uma comunicação, a Bancos e CMVM, de que os legítimos representantes do Conselho Diretivo do SCP não estavam destituídos, conforme Despacho Judicial referido – comunicação esta que, de resto, Bruno de Carvalho estava legalmente obrigado a fazer em face do registo da decisão judicial na competente Conservatória do Registo Comercial ocorrido no dia 16.08.2018”.
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