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As (assustadoras) condições do Manchester City antes dos milhões árabes

Máquinas de pesos com ferrugem, casas de banho sem portas, falta de lápis e canetas... Jogadores e responsáveis do agora campeão inglês lembram "tempos complicados".

As (assustadoras) condições do Manchester City antes dos milhões árabes
Notícias ao Minuto

11:31 - 01/09/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Premier League

Foi já há dez anos que o Abu Dhabi United Group, encabeçado pelo milionário Sheikh Mansour, chegou a Inglaterra para comprar o Manchester City.

Na altura, o histórico clube britânico não mais era do que uma equipa de meio da tabela, mas o que mais assustou os seus milionários reforços foram as condições de trabalho com que se depararam.

Vincent Kompany, contratado ao Hamburgo por 8,5 milhões de euros, revela alguns dos mais caricatos aspetos do centro de treinos dos citizens, num trecho do livro “Killing The Game: The inside story behind the transformation of Manchester City and the creation of City Football Group”, publicado este sábado pelo jornal britânico Daily Mail.

“Lembro-me de ir à casa de banho pela primeira vez, e eram dois cubículos. Um tinha porta, e o outro tinha-a quase pendurada. Pensei que era bastante interessante em termos de intimidade”, revelou. Mas não se ficou por aqui.

“Havia uma máquina com pesos que não conseguias realmente levantar, porque estava cheia de ferrugem. Se tinhas uma sessão de ginásio, tinhas de estar no máximo, porque só para mover aquele pequeno peso tinhas, primeiro, de passar por toda a ferrugem”, acrescentou.

Um choque inicial que também afetou Yaya Touré, adquirido ao Barcelona em 2010, por 30 milhões de euros: “Carrington parecia um centro de treinos da segunda divisão. Sinceramente, queixei-me ao início. Fiquei muito preocupado. Quando acabava de treinar, por vezes não tomava banho, porque não me sentia bem”.

Pete Bradshaw, responsável pelas infraestruturas do Manchester City, não esquece os “tempos complicados” pelos quais atravessou durante os primeiros anos, e que se viu obrigado a alterar o mais rapidamente possível.

“Passámos por períodos duros em que era complicado pagar aos funcionários. Não podíamos encomendar material de escritório. Durante algum tempo, trazíamos canetas e lápis de casa”, recordou.

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