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Renascer na mata e morrer... na praia

Penálti convertido por Alex Telles nos últimos minutos dos descontos foi castigo demasiado pesado para um Belenenses SAD que tinha anulado uma desvantagem de dois golos.

Renascer na mata e morrer... na praia
Notícias ao Minuto

08:00 - 20/08/18 por Fábio Aguiar

Desporto Análise

A velha máxima que defende que 'o jogo só acaba quando o árbitro apita' vai ganhando exemplos todos os dias. Este domingo, na mata do Jamor, a nova casa do Belenenses SAD, Alex Telles reforçou esta ideia ao apontar, aos 90+5', de grande penalidade, o golo que valeu o triunfo (3-2) ao FC Porto e levou os comandados de Silas a... morrerem na praia.

Para uns o resultado poderá ajustar-se, para outros será injusto. No entanto, a verdade é que este desfecho acaba por ser reflexo de uma grande partida de futebol, disputada por duas equipas ambiciosas, que procuraram os três pontos desde o primeiro minuto. 

Aos 23', André Pereira deixou o primeiro aviso, acertando, de cabeça, na trave da baliza de Muriel. Mas seria o novo 'menino bonito' do universo azul e branco a motivar a primeira 'explosão' de alegria nos adeptos portistas. Alex Telles cobrou um livre lateral e Diogo Leite, ao terceiro jogo pela equipa principal, estreou-se a marcar. 

Mesmo em desvantagem, o Belenenses SAD tentou reagir, mas o regresso dos balneários acabaria por ser desolador. Os azuis entraram a 'dormir' e Dálcio, na tentativa de atrasar a bola para Casillas, ofereceu a Otávio a possibilidade de dilatar a vantagem dos dragões. O brasileiro, oportuno, aproveitou e assinou o 2-0. 

No entanto, a coragem e determinação que Silas impôs na equipa desde que chegou revelaram-se e serviram de base para uma recuperação fantástica. Aos 52', Fredy - a grande figura do encontro - reduziu, de grande penalidade, e aos 83', fez de Felipe 'gato-sapato' e serviu, com conta, peso e medida, Keita para o empate. 

O renascimento estava selado e o ritmo apressado do cronómetro parecia fazer prever que o resultado estava fechado, mas a tal velha máxima veio ao de cima. Já nos descontos, Carlos Xistra recorreu ao VAR para analisar um lance de possível mão na bola de Henrique após remate de Herrera e acabou por apontar para a marca dos 11 metros, de onde Alex Telles, com sangue frio, não tremeu e 'empacotou' os três pontos para a Invicta. 

Estatísticas:

Belenenses SAD   FC Porto
11 Remates 13
5 Cantos 6
17 Faltas Cometidas 11
51% Posse de Bola 49%
2 Cartões Amarelos 3
0 Cartões Vermelhos 0

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