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Nani valeu três pontos na noite em que Alvalade viu 'nascer' novo talento

Sporting bateu o Vitória de Setúbal por 2-1 num jogo que teve muito, não só de Nani, como de Jovane Cabral.

Nani valeu três pontos na noite em que Alvalade viu 'nascer' novo talento
Notícias ao Minuto

08:00 - 19/08/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Um por um

Dois jogos, duas vitórias para o Sporting na edição 2018/19 da I Liga. Os leões tiveram de suar, mas levaram de vencido o Vitória de Setúbal, resultado que lhes permitiu voltar a ‘colar’ ao Benfica na liderança da prova.

O marcador começou a funcionar logo aos nove minutos de jogo, altura em que Nani tentou… e conseguiu surpreender Cristiano, num remate a partir da ala esquerda. A resposta sadina surgiu dez minutos depois, num lance em que Salin deixa escapar um cruzamento e Zequinha aproveita para marcar.

Já no segundo tempo, José Peseiro meteu a ‘carne toda no assador’, ao lançar Jovane Cabral para o lugar de Josip Misic. O jovem aproveitou ao máximo a oportunidade, com uma assistência primorosa para o golo da vitória, que partiu da cabeça de Nani.

Sporting

Romain Salin: Noite pouco feliz para o guarda-redes leonino, que voltou a render o lesionado Viviano. Na primeira vez em que foi chamado a intervir, deixou escapar a bola para Zequinha. Entre os postes foi seguro. Fora deles foi uma constante ‘tremideira’.

Stefan Ristovski: Começou mal o jogo, ao perder bastantes duelos individuais, mas foi subindo de rendimento ao longo dos 90 minutos. Não acrescentou muito ao ataque, mas nunca virou a cara à luta.

Jérémy Mathieu: Exibição ‘monstruosa’ do internacional francês. A defender, nunca (ou perto disso) foi ultrapassado. Nas bolas longas esteve certeiro. E ainda ensaiou várias investidas no ataque, uma delas conservando uma bola junto à bandeirola de canto, quando o Sporting procurava gerir o resultado.

Sebastián Coates: Também o uruguaio este intransponível na defesa. Procurou lançar os laterais com passes longos e, tal como o companheiro de posição, tentou levar a equipa para a frente, face à noite pouco produtiva dos homens do meio-campo.

Jefferson: Mais uma noite pouco feliz do lateral. Quando defende, dá a sensação de que tudo pode acontecer… para bem ou para o mal. Tentou fazer uso da sua principal arma, os cruzamentos, mas só na segunda parte conseguiu acertar com a cabeça de Fredy Montero.

Josip Misic: Demasiado faltoso na hora de defender e sem capacidade de fazer valer o seu jogo no meio-campo. Mais uma oportunidade desperdiçada para mostrar valor para continuar no plantel.

Rodrigo Battaglia: O argentino parece ter uma energia infindável. Com Peseiro a apostar no lançamento de Ristovski e Jefferson no ataque, coube-lhe a tarefa de fazer as dobras dos laterais, que cumpriu com sucesso. Não esteve tão bem no capítulo do passe, mas compensou ao se mostrar perigoso nas bolas paradas, tendo, inclusive, atirado de cabeça à barra.

Marcos Acuña: Sem dúvida, não é o homem de que o Sporting precisa para desequilibrar nas alas. Foi aposta no lado direito, mas esteve apagado. Na segunda parte, quando recuou para o meio-campo para jogar ao lado de Battaglia, mostrou-se bem mais confortável, tendo acabado por assumir papel importante no golo da vitória.

Bruno Fernandes: Esteve demasiado vigiado para conseguir fazer estragos. Ora José Semedo, ora Costinha, ora Rúben Micael, caíam-lhe em cima sempre que recebia a bola, pelo que acabou por não ter grande influência no jogo.

Nani: Começou por se debater com as mesmas dificuldades de Bruno Fernandes, mas mostrou-se mais capaz de se libertar de amarras. Marcou o primeiro golo aos nove minutos, com um remate que surpreendeu Cristiano, e o segundo aos 66, num cabeceamento imperial. O melhor de todos os que estiveram em campo.

Bas Dost: Completamente alheado do jogo. Nunca foi decentemente servido pelos laterais e, ao intervalo, acabou por ser substituído, ao que tudo aponta, por problemas físicos.

Fredy Montero: Tal como Bas Dost, que substituiu, teve dificuldades em ser servido em condições, pelo que teve de recuar para ajudar na construção de jogo. Aí, assumiu um papel importante.

Jovane Cabral: Mais uma ‘pérola’ que Alvalade fez nascer. O cruzamento para o golo de Nani foi o ponto alto da noite, mas o avançado de 20 foi muito mais do que isso. Mostrou técnica, critério e ainda inteligência na hora de ajudar os companheiros de equipa a defender. Um jogador a acompanhar com atenção.

Radosav Petrovic: Entrou aos 85 minutos, para o lugar de Nani, quando Peseiro tentava defender o resultado.

Vitória de Setúbal

Cristiano: O arranque de noite foi um verdadeiros pesadelo, ao deixar entrar um remate de Nani que, à primeira vista, parecia não levar grande perigo. Ainda assim, recompôs-se e acabou por mostrar confiança, ao ponto de fintar Bas Dost num lance junto à sua baliza.

Mano: Sem grande liberdade para atacar, foi mais um a defender, procurando lançar a bola para a velocidade de Zequinha na hora de atacar.

Nuno Reis: Teve mais trabalho na segunda do que na primeira parte, quando o Sporting se conseguiu aproximar mais da baliza. Ainda assim, cumpriu.

Vasco Fernandes: Tal como Nuno Reis, também ele se mostrou seguro. Recebeu um cartão amarelo ao usar os braços para travar um remate de Misic.

Nuno Pinto: Mais ativo no ataque do que o companheiro do lado contrário, ensaiou alguns cruzamentos para a grande área, mas sem sucesso. Batalhador quando lhe calhou defender.

José Semedo: A âncora deste Vitória de Setúbal. Percorreu Bruno Fernandes por todo o relvado, sendo o principal culpado pela exibição apagada do médio do Sporting, ainda que por vezes tenha jogado no limite da lei. Tentou, ainda, empurrar a equipa para a frente em certos momentos.

Costinha: Voluntarioso a defender e criterioso a atacar. Mais uma boa exibição do médio sadino, que não virou a cara à luta até que, aos 67 minutos, foi rendido por Éber Bessa.

Rúben Micael: Tal como Costinha, também ele mostrou as ‘garras’ para tentar apagar o meio-campo leonino. A isto, acrescentou qualidade de passe, que permitiu ao Vitória de Setúbal respirar um pouco em certas alturas.

Zequinha: Incansável no lado direito, ajudando Mano a defender e a fazer uso da velocidade para lançar alguns contra-ataques perigosos. Tem o mérito de estar no local certo quando Salin deixa escapar a bola, para fazer o golo que, à altura, dava a igualdade ao Vitória de Setúbal.

Mendy: Ajudou Nuno Pinto a defender, mas não esteve tão bem a atacar, com algumas más decisões que condicionaram o ataque sadino.

Cádiz: Embora muito sozinho na frente, acabou por assinar uma exibição defensiva. Fez uso da potência física para ganhar a bola em zonas adiantadas e ainda conseguiu criar perigo.

Éber Bessa: Aposta de Lito Vidigal logo após o segundo golo de Nani, deu frescura a um meio-campo já exausto.

Hildeberto: Rendeu Zequinha, mas demorou demasiado tempo a entrar no jogo. Ainda assim, foi protagonista de uma jogada polémica na área do Sporting já em tempo de compensação, quando caiu após duelo com Ristovski.

Alex: O objetivo passava por dar altura ao ataque do Vitória de Setúbal, mas acabou por não ser determinante, já que o Sporting conseguiu manter a bola longe da área.

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