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Um por um: Este dragão ainda não é 'Maxi', mas já vence

O FC Porto bateu o Desportivo das Aves por 3-1 e conquistou a Supertaça.

Um por um: Este dragão ainda não é 'Maxi', mas já vence
Notícias ao Minuto

08:01 - 05/08/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

O FC Porto arrancou 2018/19 com a conquista do primeiro troféu da temporada, a Supertaça, ao bater o Desportivo das Aves por 3-1.

O jogo foi, em grande parte, dividido, especialmente durante os primeiros 45 minutos. O vencedor da Taça de Portugal foi o primeiro a marcar, por intermédio de Falcão, mas os campeões nacionais repuseram a igualdade pouco depois, por Brahimi.

Já no segundo tempo, os dragões conseguiram libertar-se e colocar o seu futebol em prática. Consumaram a reviravolta numa jogada de combinação entre Aboubakar e Maxi, e sentenciaram o resultado com um ‘tiraço’ de Corona.

FC Porto 

Casillas: Noite de pouco trabalho para o guarda-redes espanhol. É verdade que sofreu um golo no primeiro remate do Desportivo das Aves à baliza, mas pouco ou nada poderia ter feito para o impedir. No final da primeira parte, ainda assinou uma bela defesa, que permitiu ao FC Porto recolher aos balneários com um empate no marcador.

Maxi Pereira: Teve algumas dificuldades em ligar com o colega de corredor, Otávio, durante a primeira parte. Na segunda, acertou agulhas e foi precisamente com a ajuda do brasileiro que conseguiu chegar à grande área e bater Beunardeau para fazer o 2-1. Defensivamente, cumpriu.

Felipe: Seguro a defender, coube-lhe a tarefa de dar início à construção de jogo azul e branca, algo que demonstrou algumas dificuldades em conseguir fazer durante os primeiros 45 minutos. Melhorou na segunda parte.

Diogo Leite: Foi a aposta de Sérgio Conceição para uma posição que, na temporada transata, foi ocupada por Iván Marcano. Não cedeu à pressão da responsabilidade e assinou uma boa exibição, com boas intervenções, quer pelo ar, quer pelo chão.

Alex Telles: Mostrou muitas dificuldades no que ao aspeto defensivo diz respeito. Viu por várias vezes o Desportivo das Aves colocar-lhe bolas nas costas, para a velocidade de Rodrigo e Amilton, um desafio ao qual não soube corresponder. Ofensivamente, também não conseguiu dar a largura que deu na época anterior.

Sérgio Oliveira: Grande jogo do médio. Na primeira parte, esteve mais preso às tarefas defensivas, ‘safando’ muitas vezes a equipa de problemas de maior no lado esquerdo na defesa. Depois do intervalo, teve mais liberdade e apareceu bem em zonas mais adiantadas.

Héctor Herrera: A voz de comando do FC Porto no centro do terreno. Ajudou Sérgio Oliveira nas tarefas defensivas e conseguiu fazer a bola circular com qualidade, mesmo quando a recebeu em condições adequadas.

Otávio: Sofreu com a falta de coordenação com Maxi Pereira, o que levou a que, por várias vezes, parecesse algo perdido em campo. Na segunda metade do jogo, esta começou a funcionar e o brasileiro conseguiu colocar o seu futebol em prática.

Yacine Brahimi: O jogador que mais se mostrou inconformado com o golo sofrido logo aos 14 minutos de jogo. Foi recompensado com o golo do empate, após uma bela combinação com Vincent Aboubakar. Tinha mais para mostrar, mas a lesão sofrida pouco depois obrigou-o a sair do relvado.

André Pereira: Tal como sucedeu com Diogo Leite, também ele não teve tarefa fácil a cumprir. Sem Moussa Marega, teve de assumir o papel de avançado móvel, descaindo nas alas para soltar Aboubakar. Ainda assim, conseguiu um bom desempenho.

Vincent Aboubakar: Logo aos cinco minutos de jogo, viu Beunardeau negar-lhe um golo que parecia certo, após passe de André Pereira. Foi fundamental na forma como combinou com Brahimi para o golo do empate, mas pouco mostrou além disso.

Jesús Corona: Entrou para o lugar de Brahimi, mas mostrou-se bem menos esclarecido do que o argelino. Esteve irrequieto e lutou por mais. Foi autor do mais belo momento do jogo, quando, aos 84 minutos, desferiu uma ‘bomba’ que sentenciou o resultado.

Óliver Torres: Entrou para o lugar de André Pedrosa quando o FC Poro já estava a vencer, para permitir à equipa trocar a bola com outra qualidade. Missão cumprida.

Soares: Rendeu Aboubakar aos 74 minutos, mas teve de sair ainda antes do apito final, por lesão, deixando a equipa reduzida a dez.

Desportivo das Aves

Beunardeau: Contratado ao Metz, o guarda-redes francês de 24 anos foi um dos principais destaques do jogo. Sempre tranquilo, assinou, pelo menos, duas defesas de elevada dificuldade ainda na primeira parte, mantendo o Desportivo das Aves no jogo.

Nélson Lenho: Jogo pouco conseguido do capitão do Aves. Mostrou ‘raça’ e pouco mais, numa ala esquerda dominada por Nildo Petrolina de uma ponta à outra.

Jorge Fellipe: Dono e senhor na defesa avense. É verdade que, muitas vezes, roçou o cartão amarelo, mas foi imperial no jogo aéreo.

Diego Gallo: Tal como o companheiro de posição, foi seguro, ajudando a ‘apagar’ Aboubakar do jogo.

Rodrigo: Fez, com Amilton, uma forte dupla que se mostrou coesa durante os 90 minutos, quer a defender, quer a atacar.

Falcão: Numa das primeiras intervenções que teve no jogo, atirou com força para o golo que deixou o FC Porto em sentido. Não se contentou e ajudou a equipa a defender como um todo, vendo, inclusive, um cartão amarelo, por travar Sérgio Oliveira.

Vítor Gomes: O ‘centro gravitacional’ do Aves. Impiedoso a defender e a demonstrar visão de jogo na hora de levar a equipa para o ataque, seja com passes curtos ou longos.

Braga: Tem qualidade técnica e mostrou-o ao longo dos 90 minutos, tirando a bola de zonas complicadas e colocando-a em áreas mais desocupadas.

Amilton: Um verdadeiro poço de força. Juntamente com Rodrigo, fez a ‘cabeça em água’ a Alex Telles, mas pecou na hora de decidir.

Nildo Petrolina: Ajudou a defender e a atacar. Ainda antes do intervalo, teve nos pés o golo que voltaria a dar a vantagem ao Desportivo das Aves, mas a bola passou a centímetros da baliza defendida por Iker Casillas.

Derley: Fez valer a força física entre Diogo Leite e Felipe. A tarefa não era simples, mas conseguiu conquistar alguns espaços.

Michel Douglas, Fariña e Baldé: Entraram quando Aves já estava em desvantagem e mostraram-se incapazes de alterar o rumo dos acontecimentos.

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