Foi um Benfica dominador no primeiro tempo e de mira certeira no segundo, aquele que se apresentou este sábado frente a uma Juventus ainda sem algumas das suas pérolas. 

Com Cristiano Ronaldo ausente, mas já com vários internacionais, a formação de Turim esteve alguns furos abaixo do esperado e apenas a magia do menino Clemenza conseguiu anular a boa pontaria de Grimaldo. 

As águias, por seu lado, praticamente a começar a temporada, mostraram, aqui e ali, bons pormenores e entendimento, deixando pouco espaço para o seu adversário incomodar a sua baliza.

Mas vamos ao filme do jogo.  

Águia mostrou instinto de predador com primeira parte de domínio quase absoluto 

Foi com uma entrada a todo o gás que o Benfica entrou em campo, este sábado, nos Estados Unidos, na Red Bull Arena, frente à Juventus. 

Apesar de ser esperado uma maior domínio dos italianos, as águias surpreenderam ao controlar o encontro, praticamente na totalidade, durante os primeiros 45 minutos.

Com poucos lances de perigo, mas os mais perigosos do primeiro tempo, os pupilos de Rui Vitória deixaram boas indicações. Mostrando capacidade de guardar a bola, mas também de acelerar a partida, os encarnados incomodaram um par de vezes a baliza de Szczesny, guardião que assumiu a titularidade da baliza transalpina.

Gedson, pulmão da águia no primeiro tempo, deixou muito boas impressões aos adeptos, mas também Salvio e Pizzi se mostraram em bom plano, rasgando por algumas vezes a defensiva montada por Allegri.

Ferreyra, avançado que esta temporada chegou do Shakthar, a custo zero, contudo, teve pouca sorte. Começando a titular, o jogador argentino teve de ser substituído ainda durante o primeiro tempo, isto depois de um aparatoso choque com Jardel na sua própria área. 

Segundo tempo de papéis invertidos mostrou águia de mira afinada e uma senhora a carente de magia

Foi a todo o gás que a Vecchia Signora entrou para o segundo tempo. Com vários lances de perigo nos minutos iniciais, a Juve, ainda sem Ronaldo, Dybala, Mandzukic ou Higuaín, quis mostrar que também sabia 'atacar'.

Odisseas Vlachodimos, contudo, susteve tudo o que havia para parar. Primeiro a um remate de Cancelo, que passou ao lado, o guardião alemão mostrou que, apesar de ter tido pouco trabalho, estava atento. Minutos volvidos, o germânico foi mesmo forçado a boa intervenção após remate de Khedira.

Depois de uma bola parada de Cervi, aos 55 minutos, que tentou surpreender Perrin, Grimaldo, à passagem do minuto 66 (ver golo), fez mesmo o primeiro das águias com um livre superiormente apontado. Ligeiramente descaído para a direita do ataque, o lateral espanhol colocou a bola na gaveta e deixou o guardião adversário colado ao chão. 

A partir do golo encarnado, a partida foi perdendo alguma intensidade, fruto também das muitas alterações promovidas pelos técnicos das duas equipas. Porém, uma cabeçada à barra, por Benatia, fez agitar as hostes à passagem do minuto do minuto 76.

Alguns minutos depois, uma jogada divinal do menino Clemenza (ver golo), entrado pouco antes, repôs a igualdade no marcador. O jovem atleta entrou pela direita, 'partiu' a defesa encarnada, e com um remate forte, bateu a bola por cima de Vlachodimos.

Lotaria da grandes penalidades dá vitória aos italianos 

Benfica-Juventus: 2-4