Ricardo Costa vinca importância do jogo de estreia
Defesa alerta para a necessidade de entrar com o pé direito.
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Desporto Declarações
O defesa central Ricardo Costa considera que o jogo inaugural da seleção portuguesa de futebol no Mundial2018, frente à Espanha, será muito importante para as ambições da equipa nacional na competição.
O experiente jogador, de 37 anos, que vestiu a camisola com as 'quinas' nos campeonatos do mundo de 2006, 2010 e 2014, frisou as dificuldades de Portugal neste duelo ibérico, que se disputa sexta-feira, em Sochi, mas lembra que a formação lusa "tem capacidade para ganhar".
"A prestação no Mundial vai ser muito ditada pelo que acontece no primeiro jogo, frente à Espanha, mas as expectativas são altas depois de termos sido campeões europeus e termos os nossos jogadores nas melhores equipas do mundo", analisou Ricardo Costa, em entrevista à Lusa.
O central, que atualmente integra o plantel do Tondela, da I Liga, considerou que os jogadores "podem chegar um pouco saturados" à fase final do Mundial, depois de "épocas longas e muitos jogos", mas acredita que o grupo "vai dar tudo para ganhar todos os jogos".
"As sensações do primeiro jogo vão ditar o que acontece nos outros desafios. Sinto que temos capacidade para os ganhar. Estamos fortes e temos jogadores a atuar ao mais alto nível. É preciso acreditar, trabalhar e ter fé", vincou o defesa.
Ricardo Costa prefere não antecipar qual será o jogo mais difícil, sublinhando que os adversários de Portugal no Grupo B - Espanha, Marrocos e Irão -, "têm estilo de jogos diferentes".
"No primeiro jogo, com a Espanha, até podemos ir um pouco na expectativa, sabendo que é importante não perder na estreia. Mas no segundo e terceiro só se pode pensar em ganhar, e aí, sob pressão, se verá a capacidade da equipa, gerir os momentos de jogo e ter capacidade para dar a volta às dificuldades", analisou o jogador do Tondela.
Confrontando se a prestação da seleção neste Mundial estará dependente de um bom momento de Cristiano Ronaldo, Ricardo Costa lembra alguns momentos que viveu com o "amigo" CR7, em outras fases finais que participou.
"O Cristiano é o nosso líder e a nossa bandeira. Não me importava de correr até à morte para lhe recuperar uma bola, pois sabia que daqueles pés ia sair 'ouro'. Temos de olhar para ele como um símbolo, pois além de ser uma pessoa fantástica é um grande profissional", desabafou o defesa.
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