Portugal rumo à final: As seis seleções que tem mesmo de conhecer
A convite do Desporto ao Minuto, Blessing Lumueno fez uso da 'bola de cristal' e arriscou prever a caminhada que a equipa das quinas terá de realizar até à final de 15 de julho, assim como aquilo que terá de fazer para deixar para trás cada um dos adversários.
© Reuters
08:01 - 14/06/18 por Carlos Pereira Fernandes
Desporto Mundial
A espera chegou ao fim. É já esta quinta-feira que arranca a edição de 2018 do Campeonato do Mundo. A seleção portuguesa chega à Rússia com o estatuto de campeã europeia, mas, tal como fez em França, Fernando Santos recusa estabelecer qualquer meta, preferindo encarar a prova jogo a jogo, na tentativa de surpreender alguns dos ‘colossos’ que, pelo menos no papel, partem à frente.
Mas, tal como clamou o eterno José Torres, por cá o lema vai sendo “deixem-nos sonhar”. Foi nesse sentido que o Desporto ao Minuto chegou à fala com Blessing Lumueno, treinador da equipa de sub-17 do Alverca e autor do blogue Posse de Bola. Sonhando com a histórica conquista do Mundial, qual o percurso que a equipa das quinas poderá ter pela frente? Foi esta a questão em cima da mesa.
Se, para si, Mundial é sinónimo de Portugal+31, então aconselhamos a uma leitura atenta desta peça, na qual poderá conhecer melhor as seis equipas que os homens de Fernando Santos terão pelo caminho nesta caminhada sonhada por Blessing… e partilhada por todos nós.
Fase de Grupos
Espanha
Análise: A seleção espanhola poder-se-á apresentar em 1x4x3x3 ou em 1x3x4x3, dependendo do tipo de adversário que vai defrontar, e das próprias incidências do jogo. A elasticidade tática dos espanhóis é imensa no momento de organização ofensiva e este facto é consequência do nível altíssimo de quase todos os seus jogadores.
Lacuna a explorar: A dificuldade que poderá encontrar é no momento sem bola, onde não é tão forte. Se Portugal souber esperar para aproveitar o espaço atrás da linha média em vez de lançar logo o ataque com passes de rutura para Ronaldo, os problemas espanhóis aparecerão.
Arma a anular: A criatividade de Iniesta.
Marrocos
Análise: A seleção marroquina deverá jogar num 1x4x3x3, na procura de colocar a bola jogável nos seus médios, desde os centrais. Depois, é Ziyech que aparece no momento de definição para tentar o último passe ou a finalização. Os seus pontos fortes, para além da forma como tenta construir, é a estratégia de pressão para condicionar a construção adversária.
Lacuna a explorar: Essa mesma pressão poderá ser o seu maior problema, uma vez que, quando ultrapassada, não se consegue comportar de forma adequada tendo em conta o pouco número de jogadores que tem para defender, o espaço enorme, e os ajustes que cada jogador deve fazer em função da posição dos colegas que ficaram para trás.
Arma a anular: O último passe de Ziyech.
Irão
Análise: A seleção iraniana joga, normalmente, num 1x4x3x3, onde a ordem é para juntar linhas e defender. Tenta reduzir ao máximo os espaços num bloco baixíssimo e compacto, ficando apenas Azmoun, que é referência para receber a transição ofensiva no espaço ou para segurar.
Lacuna a explorar: É uma seleção frágil individualmente, e apesar das linhas juntas, os comportamentos individuais no centro de jogo ou fora dele não são de excelência. São abnegados e comprometidos, pelo que não deverão desfazer a estratégia, mesmo quando se encontrarem em desvantagem.
Arma a anular: A força de Azmoun.
Neste cenário, Portugal qualifica-se em segundo lugar, atrás de Espanha.
Oitavos-de-final
Uruguai
Análise: É uma seleção que joga em 1x4x4x2, com os médios a receberem preferencialmente por dentro. A qualidade técnica dos mesmos são o serviço perfeito para Suárez na profundidade, ou para envolver os laterais e acabar a jogada nos movimentos para atacar a finalização de Cavani.
Lacuna a explorar: A organização defensiva muito individual e demasiado agressiva é o ponto a explorar, bem como o ímpeto excessivo de alguns jogadores que poderão facilmente ser expulsos.
Arma a anular: O ímpeto de Suarez e a movimentação de Cavani.
Quartos-de-final
Argentina
Análise: Sampaoli organiza a sua equipa num 1x3x4x3, em organização ofensiva, com o objetivo de colocar a bola jogável nos dois jogadores ‘entre-linhas’ que apoiam o avançado. A partir daí, esses dois jogadores têm liberdade para decidir entre definir o lance para a finalização ou dar continuidade à construção na procura de condições mais favoráveis. Os médios ala têm um papel fundamental para manter a ameaça tanto por fora como por dentro, e são jogadores de grande capacidade técnica e desequilíbrio individual.
Lacuna a explorar: A equipa peca no momento que se segue à reação forte que costuma ter à perda de bola, uma vez que, quando não recupera, os jogadores têm dificuldade em ajustar para um posicionamento adequado.
Arma a anular: O melhor jogador da história, Messi.
Meias-finais
Brasil
Análise: Tite é um treinador com muitas preocupações defensivas e por isso coloca a sua equipa disposta em 1x4x2x3x1. A preocupação com a defesa do espaço à frente dos seus centrais é uma constante e, por isso, opta por jogar com dois jogadores de menor criatividade nessas posições. Por isso, perde um pouco no serviço aos avançados, mas a restante equipa tem um nível elevadíssimo no que aos atributos individuais diz respeito. Os jogadores brasileiros, com espaço, serão mortíferos; Neymar, dentro da área, com ou sem espaço também o será.
Lacuna a explorar: Um problema interessante a colocar ao Brasil será o de pressionar e condicionar a construção logo perto da área, ou em transição ofensiva aproveitar o espaço nas costas de Neymar e de Marcelo. Obviamente que um dos médios de cobertura ‘corre’ para ocupar esse espaço, mas mesmo assim dá para aproveitar um menor número de unidades e o menor rigor defensivo dos dois.
Arma a anular: O samba de Neymar dentro da área.
Final
Espanha
Um reencontro com ‘nuestros hermanos’, que iria perfazer o ‘olá’ e o ‘adeus’ das duas equipas à Rússia. A confirmar-se, esta seria apenas a segunda vez na história que Portugal e Espanha se encontrariam num ‘mata-mata’ em Campeonatos do Mundo. A única até agora ocorreu em 2010, na África do Sul, quando um golo de David Villa atirou o conjunto então orientado por Carlos Queiroz para fora da prova. E, se a vingança é um prato que se serve frio, por que não servi-lo, precisamente, na Rússia?
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Clube | J | PTS | |||
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1 | Sporting CP | 30 | 80 | ||
2 | Benfica | 30 | 73 | ||
3 | FC Porto | 30 | 62 | ||
4 | Braga | 30 | 62 | ||
5 | Guimaraes | 30 | 57 | ||
6 | Arouca | 30 | 44 | ||
7 | Moreirense | 30 | 43 | ||
8 | FC Famalicao | 30 | 36 | ||
9 | Casa Pia | 30 | 32 | ||
10 | SC Farense | 30 | 31 | ||
11 | Rio Ave | 30 | 31 | ||
12 | Gil Vicente | 30 | 31 | ||
13 | Boavista | 30 | 30 | ||
14 | Estoril | 30 | 30 | ||
15 | Estrela | 30 | 29 | ||
16 | Portimonense | 30 | 28 | ||
17 | GD Chaves | 30 | 23 | ||
18 | Vizela | 30 | 21 |
Clube | J | PTS | |||
---|---|---|---|---|---|
1 | Real Madrid | 32 | 81 | ||
2 | Barcelona | 32 | 70 | ||
3 | Girona | 32 | 68 | ||
4 | Atlético Madrid | 32 | 61 | ||
5 | Athletic Club | 32 | 58 | ||
6 | Real Sociedad | 32 | 51 | ||
7 | Real Betis | 32 | 48 | ||
8 | Valencia | 32 | 47 | ||
9 | Villarreal | 32 | 42 | ||
10 | Getafe | 32 | 40 | ||
11 | Osasuna | 32 | 39 | ||
12 | Sevilla | 32 | 37 | ||
13 | Las Palmas | 32 | 37 | ||
14 | Alavés | 32 | 35 | ||
15 | Rayo Vallecano | 32 | 34 | ||
16 | Mallorca | 32 | 31 | ||
17 | Celta Vigo | 32 | 31 | ||
18 | Cádiz | 32 | 25 | ||
19 | Granada | 32 | 18 | ||
20 | Almería | 32 | 14 |
Clube | J | PTS | |||
---|---|---|---|---|---|
1 | Arsenal | 34 | 77 | ||
2 | Liverpool | 33 | 74 | ||
3 | Manchester City | 32 | 73 | ||
4 | Aston Villa | 34 | 66 | ||
5 | Tottenham Hotspur | 32 | 60 | ||
6 | Newcastle United | 32 | 50 | ||
7 | Manchester United | 32 | 50 | ||
8 | West Ham United | 34 | 48 | ||
9 | Chelsea | 32 | 47 | ||
10 | Brighton & Hove Albion | 32 | 44 | ||
11 | Wolverhampton Wanderers | 33 | 43 | ||
12 | Fulham | 34 | 42 | ||
13 | AFC Bournemouth | 33 | 42 | ||
14 | Crystal Palace | 33 | 36 | ||
15 | Brentford | 34 | 35 | ||
16 | Everton | 33 | 30 | ||
17 | Nottingham Forest | 34 | 26 | ||
18 | Luton Town | 34 | 25 | ||
19 | Burnley | 34 | 23 | ||
20 | Sheffield United | 33 | 16 |
Clube | J | PTS | |||
---|---|---|---|---|---|
1 | Internazionale | 33 | 86 | ||
2 | AC Milan | 33 | 69 | ||
3 | Juventus | 33 | 64 | ||
4 | Bologna | 33 | 62 | ||
5 | AS Roma | 32 | 55 | ||
6 | Atalanta | 32 | 54 | ||
7 | Lazio | 33 | 52 | ||
8 | Napoli | 33 | 49 | ||
9 | Fiorentina | 32 | 47 | ||
10 | Torino | 33 | 46 | ||
11 | Monza | 33 | 43 | ||
12 | Genoa | 33 | 39 | ||
13 | Lecce | 33 | 35 | ||
14 | Cagliari | 33 | 32 | ||
15 | Hellas Verona | 33 | 31 | ||
16 | Empoli | 33 | 31 | ||
17 | Udinese | 32 | 28 | ||
18 | Frosinone | 33 | 28 | ||
19 | Sassuolo | 33 | 26 | ||
20 | Salernitana | 33 | 15 |
Liga Campeões
|
Liga Europa
|
Despromoção
|
---|
Jogador | Golos | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Viktor Gyokeres | 24 | |||
2 | Simon Banza | 21 | |||
3 | Rafa Mújica | 20 | |||
4 | Jhonder Cádiz | 15 | |||
5 | Héctor Hernández | 14 | |||
6 | Samuel Essende | 14 | |||
7 | Paulinho | 12 | |||
8 | Rafa Silva | 12 | |||
9 | Cristo Gonzalez | 12 | |||
10 | Evanilson | 11 |
Jogador | Golos | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Artem Dovbyk | 18 | |||
2 | Jude Bellingham | 17 | |||
3 | Ante Budimir | 16 | |||
4 | Alexander Sorloth | 15 | |||
5 | Borja Mayoral | 15 | |||
6 | Alvaro Morata | 14 | |||
7 | Gorka Guruzeta | 14 | |||
8 | Vinícius Júnior | 13 | |||
9 | Antoine Griezmann | 13 | |||
10 | Robert Lewandowski | 13 |
Jogador | Golos | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Cole Palmer | 20 | |||
2 | Erling Braut Haland | 20 | |||
3 | Ollie Watkins | 19 | |||
4 | Dominic Solanke | 18 | |||
5 | Alexander Isak | 17 | |||
6 | Mohamed Salah | 17 | |||
7 | Son Heung-Min | 15 | |||
8 | Jarrod Bowen | 15 | |||
9 | Phil Foden | 14 | |||
10 | Bukayo Saka | 14 |
Jogador | Golos | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Lautaro Martínez | 23 | |||
2 | Dusan Vlahovic | 16 | |||
3 | Victor Osimhen | 13 | |||
4 | Olivier Giroud | 13 | |||
5 | Albert Thor Gudmundsson | 13 | |||
6 | Paulo Dybala | 12 | |||
7 | Marcus Thuram | 12 | |||
8 | Duvan Zapata | 12 | |||
9 | Teun Koopmeiners | 11 | |||
10 | Hakan Calhanoglu | 11 |
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