Sérgio Conceição regressou ao FC Porto no último ano e, com ele, trouxe um ‘ponto final’ no jejum de títulos que durava já desde 2012/13. A conquista, invariavelmente, levou à valorização do plantel azul e branco e poderá culminar num verão lucrativo, como já não se vê desde 2015.

Pese embora nessa temporada – a primeira de Julen Lopetegui – os dragões tenham terminado no segundo lugar do campeonato, a três pontos do campeão Benfica, conseguiram encaixar cerca de 105 milhões de euros, graças às milionárias vendas de jogadores como Jackson Martínez, Danilo e Alex Sandro.

Desde então, não mais os cofres azuis e brancos souberam o que era ultrapassar a fasquia dos 100 milhões de euros em vendas numa só janela de transferências. Em 2016, ficaram-se pelos 14,4 milhões de euros, e, em 2017, pelos 69,4 milhões de euros. Um cenário que, no entanto, poderá alterar-se nos próximos meses.

Ricardo, Boly, Suk e os que se podem seguir

Para já, o FC Porto tem garantido o encaixe de 34 milhões de euros, fruto das vendas de Ricardo Pereira (20 milhões de euros, para o Leicester City), Willy Boly (12 milhões de euros, para o Wolverhampton) e Suk (dois milhões de euros, para o Troyes).

Esse valor poderá ‘disparar’ muito em breve para os 56 milhões de euros. Isto tendo em conta os relatos oriundos da imprensa inglesa, que dá como certa a transferência de Diogo Dalot para o Manchester United por 22 milhões de euros. Mas há mais.

Em Itália, fala-se do interesse da AS Roma – que, este verão, já levou Iván Marcano do Dragão, mas a ‘custo zero’ – no capitão Héctor Herrera, num negócio que poderá atingir os 20 milhões de euros.

Em Inglaterra, também se fala do interesse de clubes como o Everton – do português Marco Silva – ou o West Ham no goleador Moussa Marega. A cláusula de rescisão do internacional maliano está fixada nos 40 milhões de euros, mas o FC Porto admitirá vendê-lo por 30 milhões de euros.

O West Ham que também estará de olho em Miguel Laýun. O Sevilha optou por não ativar a cláusula de opção de compra do internacional mexicano, cifrada em seis milhões de euros, mas o valor poderá vir a ser pago pelos hammers.

A estes, há que juntar os rumores sobre o interesse de Chelsea-Liverpool e Wolverhampton – do também português Nuno Espírito Santo – em Alex Telles, cuja cláusula de rescisão ascende aos 40 milhões de euros.

A ‘debandada’ é, neste momento, um cenário improvável, mas não será arriscado dizer que o FC Porto poderá, mais uma vez, passar um verão ‘descansado’ com um encaixe superior a 100 milhões de euros.