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"Vergonha", "coação" e "guerra": A ata da conturbada reunião de Alvalade

Encontro entre Conselho Diretivo, Conselho Fiscal e Disciplinar e Mesa da Assembleia Geral ficou marcada por momentos de tensão.

"Vergonha", "coação" e "guerra": A ata da conturbada reunião de Alvalade
Notícias ao Minuto

12:37 - 26/05/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Sporting

Tal como prometido por Fernando Correia, o Sporting revelou, este sábado, a ata da reunião realizada em Alvalade, na passada quinta-feira, onde estiveram Conselho Diretivo, Conselho Fiscal e Disciplinar e Mesa da Assembleia Geral do clube.

No encontro, Bruno de Carvalho fez saber que “os membros do CD não estão apegados aos seus lugares” e avisou que “qualquer medida que seja perturbadora do normal funcionamento do Clube e da SAD põe em causa uma série de compromissos e objetivos que, depois de garantidos, assegurarão um futuro ainda mais sólido, quer para o clube quer para a SAD”.

“Os membros do CD do Sporting não renunciam ao seu mandato, neste momento, por manifesto e evidente sentido de responsabilidade, por considerarem que nada aconteceu que justifique este estado de alarmismo e de aparente rutura, e porque existem quatro ojectivos a concretizar, os quais são muito mais importantes para definir o futuro do clube e da SAD do que qualquer querela ‘política’ ou de disputa pelo poder: lançamento de um primeiro empréstimo obrigacionista em junho; assinatura do contrato jurídico da melhoria da reestruturação financeira; venda e compra de passes de jogadores de e para o plantel do futebol profissional a uma valor justo; o mesmo se aplica às 54 modalidades do clube; e a emissão de um segundo empréstimo obrigacionista em novembro”, pode ler-se no documento.

Jaime Marta Soares anunciou, então, que teria “milhares de assinaturas para uma Assembleia Geral de destituição”, que “seria convocada para dia 23 de junho de 2018, às 10 horas, no Meo Arena”. A isto, Bruno de Carvalho contestou que essa decisão teria sido precipitada pelo facto de os membros da Mesa da Assembleia Geral estarem a “a ser pressionados por pessoas não anónimas e que alguns dos membros do CD que renunciaram, fizeram-no por coação e medo”.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral acusou, então, Bruno de Carvalho de estar “sempre a vitimizar-se, numa estratégia de fuga para a frente”: “É perito em sacudir água do capote, nunca assumindo responsabilidades; tenho muitas coisas para contar, mas não as conto porque tenha vergonha do que sei”.

Bruno de Carvalho retorquiu com referências à “forma de vida do Comendador Marta Soares”, que teria causado, “à direção, várias vezes, grandes constrangimentos e vergonha”: “Queria também dizer que lamenta esta forma de chantagem e coação com que o Presidente da MAG apresenta as duas soluções, assacando, desde já, de uma forma despudorada, responsabilidades sobre aquilo que o Presidente da MAG, os restantes membros da MAG e do CFD, por terem absoluta consciência das consequências que poderão advir dos atos que agora estão a praticar”.

A isto, acrescentou que “a ignorância sobre os assuntos não pode ser condição para decisões que prejudicam a SAD e o clube” e que, pese embora não tenha estudado “para ser advogado”, saberia que a Assembleia Geral de destituição iria provocar “numa guerra jurídica que em nada beneficia o clube”.

“O Presidente do CD disse que o CD irá combater uma eventual convocatória de AG de destituição, por todas as formas jurídicas que forem convenientes. Após este momento os membros demissionários da MAG e do CFD saíram da sala. Em resultado desta saída os trabalhos terminaram, tendo a reunião sido encerrada”, termina o documento.

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