Ciclo do Órgão Histórico de São Vicente de Fora em Lisboa abre hoje
O recital "A sonata no século XVIII", pelo organista Rui Paiva, abre hoje o VIII Ciclo do Órgão Histórico da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, que vai decorrer até dezembro e inclui oito concertos.
© Lusa
Cultura Recital
O recital, hoje, às 17:00, de Rui Paiva, atual diretor da Academia de Música de Santa Cecília, em Lisboa, inclui, entre outras, as peças "Aria detta Balletto", de Girolamo Frescobaldi, Tocata X, de Georg Muffat, e Sonata em Ré Maior (K.224), de Domenico Scarlatti, compositor que viveu na corte de D. João V.
A programação desta 8.ª edição, que se estende até 08 de dezembro, conta com a participação dos alunos da Classe de Órgão da Escola Superior de Música de Lisboa, dos organistas Arno Hartmann, alemão, do espanhol Javier Artigas Pina, do italiano Maurizio Croci e do organista titular de S. Vicente de Fora, João Vaz.
O segundo recital do ciclo, "O passado e o presente", no dia 12 de maio, é protagonizado por Daniel Sousa, Maria Moura, Frederico Costa e Maria João Abreu, alunos da Classe de Órgão da Escola Superior de Música de Lisboa, que vão interpretar peças de Francisco Correa de Arauxo e Guy Bovet.
"Canadá-Suíça-Canadá: Uma viagem" é o título do terceiro recital, no dia 09 de junho, por Arno Hartmann, atual diretor artístico do Festival de Órgão de Bochum, na Alemanha, e dos Bochumer Bachtage.
O recital do organista alemão é constituído por peças do "Livre d'orgue de Montréal", datado de princípios do século XVIII, e dos compositores contemporâneos Guy Bovet, Lionel Rogg e Denis Bedard.
No dia 14 de julho, toma conta do órgão histórico de S. Vicente de Fora o espanhol Javier Artigas Pina, atual diretor do Departamento de Música Antiga do Conservatório Superior de Múrcia, em Espanha, onde é catedrático de Órgão e Cravo.
O ciclo prossegue em setembro, com um recital no dia 08, pelo italiano Maurizio Croci, que estudou nos conservatórios de Milão e Trento, e na Schola Cantorum, em Basileia, na Suíça.
Em outubro, no dia 13, associam-se canto e órgão, num recital protagonizado pela soprano Cecília Rodrigues e pela organista Beatriz Resendes.
Em novembro, no dia 10, toca Paulo Bernardino, e, a fechar o ciclo, no dia 08 de dezembro, João Vaz apresenta-se com o grupo Charamelas d'El Rey, dirigido por Pedro Castro.
O Órgão Histórico da Igreja de S. Vicente de Fora foi construído em 1765, por João Fontanes de Maqueira, como nele está inscrito, e foi restaurado, em 1994, pelos organeiros Christine Vetter e Claudio Rainolter.
O órgão, com "mais de três mil tubos, distribuídos por dois teclados e 60 meios Registos", é "um dos maiores instrumentos históricos de Portugal e um dos mais bem preservados do património organístico português".
Em 2017, assistiram ao ciclo 5.000 pessoas, o mesmo número registado em 2016, segundo a organização.
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