Festival Periferias segue para a segunda semana a promover a lusofonia
Arrancou no passado dia 1 em Sintra, mas o programa prolonga-se até dia 11, com eventos de dança, teatro, performance, marionetas, música, exposições, e muito mais. O objetivo? “Promover a inclusão” e a “partilha entre diversas culturas” de língua portuguesa.
© Chão de Oliva
Cultura Sintra
O nome serve bem o mote do festival que desde dia 1 deste mês, e até ao próximo domingo, promete ‘colorir’ a vila da Sintra com as diversas cores da lusofonia. Fruto do trajeto da associação Chão de Oliva, o Festival Internacional de Artes Performativas em Sintra - Periferias – foca-se em várias premissas.
“A preocupação de procurar, nas suas sortidas manifestações, as curiosidades das artes performativas; o estímulo que advém da heterogeneidade das formações; o empenho para alargar a circulação de espetáculos a nível nacional e internacional (numa primeira esfera entre a comunidade de língua portuguesa), partilhando experiências e atenuando distâncias e desigualdades culturais”, em suma, o Periferias quer contribuir para atenuar “assimetrias” e “incentivar uma diversidade de áreas disciplinares”.
E como o faz? Através de espetáculos de teatro, música ao vivo, dança, marionetas, exposições e até, pela primeira vez este ano, na 7.ª edição, a Oficina Inclusiva, um espaço “para crianças e jovens com necessidades especiais” que, claro, incluem "a comunidade da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)".
Assim a Chão de Oliva quer "não só a cultivar os elos e afectos familiares entre a comunidade, bem como inscrever o nosso maior bem imaterial comum, a nossa língua, noutros continentes, a partir do ponto mais ocidental da Europa – Periférico na Europa mas no centro do Mundo".
O vasto leque de espetáculos está patente na Casa de Teatro de Sintra - sede da organizadora Chão de Oliva- , mas também pelas ruas da vila, no MU.SA, no Centro Cultural Olga Cadaval e no Palácio de Queluz. Nestes variados espaços encontrará diversificados eventos do teatro à dança, de performance, marionetas, música, a animação de Rua, bem como, uma feira do livro, exposições e “conversas periféricas”.
Consulte aqui o programa completo do Periferias
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