Meteorologia

  • 16 ABRIL 2024
Tempo
24º
MIN 13º MÁX 26º

Historiador Bernardo Sá-Nogueira apresenta novo CD no Seixal

Fernão Ferro, Setúbal, 05 fev (Lusa) -- O historiador Bernardo Sá-Nogueira, autor da biografia da rainha D. Urraca, apresenta hoje, na Tertúlia Pátio Marialva, em Fernão Ferro, no Seixal, o seu segundo CD, 'Lugares de Fado: Assunção'.

Historiador Bernardo Sá-Nogueira apresenta novo CD no Seixal
Notícias ao Minuto

06:50 - 05/02/18 por Lusa

Cultura Música

O CD é constituído por 13 temas, sendo dois poemas de sua autoria e uma música inédita, de Vital d'Assunção, na qual interpreta um poema de Rui Manuel, intitulado "A Palavra Adeus".

Hoje, na apresentação do CD, às 19:30, Bernardo Sá-Nogueira é acompanhado pelos músicos Sandro Costa, na guitarra portuguesa, e Vital d'Assunção, na viola, que gravaram consigo o CD, para além de Pedro Dias, na guitarra portuguesa, participando ainda os fadistas Catarina Rosa, Adriano Pina, João Nunes e Augusto Ramos.

"Lugares de Fado: Assunção" sucede ao álbum de estreia de Bernardo Sá-Nogueira, "Lugares de Fado: S. Sebastião", editado em outubro de 2016, e é uma homenagem aos músicos Martinho d'Assunção (1914-1992), de quem gravou "Cravo de S. João", uma letra de Aníbal Nazaré, e ao seu neto, Vital d'Assunção, de quem gravou "A Palavra Adeus".

"Eu gravo fados [melodias] que canto. Deste CD, o único fado que não costumo cantar é 'A Palavra Adeus', de Rui Manuel, na melodia do Fado Decassílabo, de Vital d'Assunção. Este é um fado que só o seu autor o conhece e pode tocar", disse à agência Lusa Bernardo Sá-Nogueira, que canta fado há cinco anos e já fez parte do Coro da Universidade de Lisboa, onde dá aulas.

Quanto às escolhas, o intérprete reconheceu que a melodia é o seu ponto de partida, mas as letras têm de lhe ser adequadas.

Do alinhamento do disco fazem também parte, os fados Licas, Balada, dos Sonhos ou Modesto, com letras de António Vilar da Costa, Maria Manuel Cid, Frederico de Brito e Jorge Rosa, entre outros.

"Transporto para o fado a minha mania de investigador", disse Sá-Nogueira, autor, entre outros, do livro "Tabelionado e Instrumento Público em Portugal. Génese e Implantação (1212-1279)", mas, realçou, não o faz como investigador de fado: "Investigo para falar, para ter conversas, para me divertir à conversa com as pessoas".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório