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Manuel Freire abre festival Musidanças, em Tondela

O cantautor Manuel Freire, conhecido pela canção "Pedra Filosofal", abre na sexta-feira a 17.ª edição do festival Musidanças, que este ano se realiza na ACERT, em Tondela.

Manuel Freire abre festival Musidanças, em Tondela
Notícias ao Minuto

20:00 - 01/02/18 por Lusa

Cultura Música

"Pretendemos dar o devido valor a este cantautor", disse hoje à agência Lusa o angolano Firmino Pascoal, que em 2000 criou este festival e que, no mesmo dia, apresentará o seu novo disco, intitulado 'Milongo de Amor'.

Representando uma aposta na cultura lusófona, este festival foi, ao longo dos anos, dando a conhecer vários músicos e apresenta este Sara Tavares, Terrakota, Guto Pires, Melo D, Aline Frazão e HMB, entre outros.

O Musidanças já passou por Alhos Vedros, Almada, Lisboa, Londres, Viseu e S. Pedro do Sul, chegando agora a Tondela, com o lema "Solidariedade, Tradição e Urbanidade".

"Este tem sido um festival de solidariedade entre os próprios artistas, porque quase nunca os apoios financeiros abundam", afirmou Firmino Pascoal.

Segundo o músico, no primeiro dia do festival atuará também Yami Aloelela (Angola), que apresentará um trabalho "de 'world music' com alguma influência da música de Angola, mas também com raízes de outros estilos musicais".

No sábado, o destaque da noite será a cantautora galaico-palestiniana Najla Shami, lembrando a "luta dos povos pelas suas liberdades de expressão, política, etc.", acrescentou.

Nesse dia, haverá um momento dedicado às crianças, a hora do conto infantil, com 'A Selva da Amizade', por Ritta Tristany. À noite, além de Najla Shami, atuam ainda as formações femininas Girafoles e Spicy Noodles e os Urbanvibsz.

Ambas as noites fecham com os sons do DJ +Plus que, segundo Firmino Pascoal, se baseiam na conjugação "da música eletrónica com o jazz, o 'r&b' e o hip hop".

O festival Musidanças tem como missão "promover e incentivar o trabalho dos artistas de origem portuguesa, angolana, brasileira, goesa, moçambicana, cabo-verdiana, são-tomense, guineense e timorense".

"Posiciona-se como um elo entre estas culturas, acreditando que o segredo e a qualidade estejam na mistura", sublinha a organização.

Ao longo dos seus dezassete anos, o festival contou com o apoio de mais de 50 instituições e organizações que promovem a difusão da dança, da poesia, da arte e da música cantada por intérpretes de língua portuguesa.

A edição que arranca na sexta-feira é apoiada pela Cadeira Amarela, pela ACERT e pela Associação Jungleplanet.

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