Peça '9 anos depois' tem estreia adiada para 13 fevereiro
A estreia de '9 anos depois', a representar no Teatro da Politécnica, em Lisboa, foi adiada para o próximo dia 13, devido a obras no Jardim Botânico, disse à Lusa Jorge Silva Melo, dos Artistas Unidos.
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Cultura Teatro
"A peça devia estrear-se no dia 7, mas, devido a obras de pavimentação na alameda de acesso ao Jardim Botânico, não vamos ter acesso ao Teatro da Politécnica nessa semana", de dia 05 a dia 11, sublinhou o diretor dos Artistas Unidos, companhia residente nesta sala.
'9 anos depois', a partir da 'Ilíada', de Homero, é uma produção dos Auéééu e tem interpretação de Beatriz Brás, Vânia Gerás, Sérgio Coragem, Jean Louis Silva, Joana Manaças, Filipe Velez, Miguel Cunha, João Santos, Frederico Barata e Tiago Velez.
A peça estreia-se às 19h00 de 13 de fevereiro e fica em cena até dia 17.
Jorge Silva Melo lamentou à agência Lusa que a peça não possa estar em cena duas semanas, como é habitual nos Artistas Unidos, quando se trata de acolhimentos de novas companhias.
O Museu da Politécnica disponibilizou-se para nos emprestar uma sala, mas os Auéééu acharam que a sala não tinha condições, pelo que preferiram estrear no Teatro da Politécnica, uma semana depois do que estava previsto.
"As obras no Jardim Botânico estão atrasadas e o empreiteiro decidiu alcatroar a alameda que dá acesso ao Jardim, pelo que durante uma semana não podemos deslocar-nos ao teatro", referiu Silva Melo.
"Mas não quisemos anular a peça e os Auéééu preferiram estar menos tempo em cena mas na nossa sala", acrescentou.
A peça conta com colaboração da artista plástica Rosana Pereira e com o apoio da Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas).
Vai ter récitas às terças e quartas-feiras, às 19h00, às quintas e sextas-feiras, às 21h00, e aos sábados, às 16h00 e às 21h00.
"9 anos depois" parte da relação de dois homens com os deuses, que observam do alto do Olimpo, e concentra-se a ideia de "ver e de fazer ver". "De contemplar ou ser objeto de contemplação".
"As perguntas de uma rádio disfuncional transformam-se em imagens projetadas de um "mundo-poema", num único 'take' de cinema composto por 'detours' de filmes", lê-se na informação dos Artistas Unidos sobre a peça.
"Mas no teatro tudo está exposto: ação e paixão tornam-se pouco discerníveis e já não se sabe quem vê e quem é visto, quem pinta e quem é pintado", conclui.
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