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Festejos, lágrimas e surpresas. O ano de 2017 na Cultura

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Festejos, lágrimas e surpresas. O ano de 2017 na Cultura
Notícias ao Minuto

08:04 - 31/12/17 por Fábio Nunes e Pedro Filipe Pina

Cultura 2017 em Revista

Antes do fogo de artifício que marca a entrada em 2018, é altura de ver o ano que passou e os momentos que marcaram a cultura em 2017.

Para a posteridade, e depois de décadas de participações e de uma quantas desilusões, Portugal conquistou a Eurovisão. Fê-lo em português e de Sobral maneira, com ‘Amar Pelos Dois’, uma música da Luísa e uma interpretação de Salvador que correram o mundo.

No cinema tivemos oportunidade de ver história a fazer-se nos Óscares. 'Moonlight' foi o grande vencedor, mas antes de receber o Óscar de Melhor Filme viu subir ao palco os produtores de 'La La Land'.

De polémica em polémica

Foi uma troca de envelopes que encerrou de forma caricata uma cerimónia que tem a fama de ser preparada ao menor detalhe. Mas o maior choque de Hollywood veio com as revelações de casos de assédio sexual. Várias atrizes de renome vieram a público revelar abusos por parte do produtor Harvey Weinstein, abrindo caminho ao 'efeito Weinstein', que escancarou a porta entreaberta do assédio sexual. Não se pense, porém, que as polémicas ficaram do lado de lá do Oceano Atlântico.

Em Portugal a Cultura ficou marcada por vários temas. Houve festas em monumentos que mereceram críticas e até investigações. Mas houve também surpresas felizes, como o facto de a escritora portuguesa Ana Teresa Pereira ter sido a primeira mulher a vencer o prémio literário Oceanos e os números de sucesso em exposições como as de Joan Miró e do 'nosso' Almada Negreiros.

Dizer adeus

Este foi mais um ano em que fomos forçados a dizer adeus a figuras marcantes. No grande e no pequeno ecrã, perdemos heróis como o Batman Adam West e o 007 Roger Moore, mas também realizadores como Jonathan Demme e os mestres de terror George Romero e Tobe Hooper.

Na música, dissemos adeus a figuras que marcaram gerações. Foi assim com Chester Bennington, dos Linkin Park, Chris Cornell, dos Soundgarden, mas também históricos como Fats Domino, Jerry Lewis ou Chuck Berry. E ainda a Charles Bradley, um veterano descoberto já tarde mas ainda a tempo de o celebrarmos. Infelizmente, morreu sem ter oportunidade de atuar na edição deste ano do Vodafone Mexefest.

A perda mais sentida em Portugal, porém, foi a partida de um guitarrista que, além dos riffs, nos deu também uma boa disposição que tocava a todos. "O nosso Zé Pedro deixou-nos. Foi em paz". E no dia do funeral 'Para Sempre' ecoou pelo país fora.

O balanço de quem percebe do assunto

Nas bilheteiras de cinema os portugueses fizeram as suas escolhas. 'Velocidade Furiosa 8' foi o filme mais visto do ano, mas o top 10 contou com escolhas bem variadas. No cinema português, entre distinções internacionais, houve 'O Fim da Inocência' como filme português mais visto de 2017. O centenário de Fátima, porém, não deixou de ser assinalado, com filmes bem diferentes a focarem-se no fenómeno. 

Ainda no que toca à Sétima Arte, Mário Augusto faz um balanço do ano cinematográfico para o Notícias ao Minuto, marcado pelos filmes de super-heróis e pelas sequelas de filmes e personagens que deixaram saudades nos espectadores.

Sabemos que este texto já vai longo mas não nos deixe já, que houve mais coisas a acontecer este ano.

À boleia dos muitos filmes e séries baseados em super-heróis e personagens saídas da banda desenhada que surgiram nos últimos anos, muitas pessoas querem descobrir ou redescobrir as histórias que os inspiraram. O Notícias ao Minuto falou com a BD Mania para perceber quais os destaques deste ano nesta área.

O premiado dramaturgo português José Maria Vieira Mendes revelou também ao Notícias ao Minuto  as suas escolhas do ano. São escolhas que nos permitem familiarizar com algumas obras menos conhecidas mas bem meritórias, e que vão desde os livros ao teatro, sem esquecer as artes performativas e, até, uma "surpresa televisiva".

Também Rogério Casanova referiu ao Notícias ao Minuto  os seus destaques literários deste ano tanto a nível nacional como internacional. O crítico recordou ainda alguns dos escritores que perdemos este ano.

E, com tanta e tão diferente cultura, assim se passou um ano. Houve festejos, lágrimas e surpresas, como prometíamos no título deste artigo. É chegada a hora de dizer adeus ao ano de 2017 na Cultura. E de começar a imaginar o que de bom nos trará 2018.

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