"É um livro que descreve cada um dos valores da Arrábida. Não é uma reprodução da candidatura, que é constituída por vários volumes", disse à Lusa Fátima Mourinho, secretária-geral da Comissão Executiva da Candidatura da Arrábida a Património Mundial.
"Pretendemos promover a Arrábida e a própria candidatura nesta fase de avaliação", acrescentou.
Além da apresentação do livro, às 17:30, está prevista a assinatura de protocolos de cooperação com a Escola Superior de Educação do Instituo Politécnico de Setúbal, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, o Centro de Biociências do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, o Jardim Botânico do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e o Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
"A Escola Superior de Educação de Setúbal vai assessorar-nos na divulgação da candidatura e o Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa vai acompanhar as visitas dos peritos da UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] aos valores arqueológicos que constam da candidatura", disse Fátima Mourinho.
Segundo a responsável, o protocolo com o Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas prevê a coordenação e execução dos estudos de avaliação da capacidade de carga da serra da Arrábida, fundamentais para o plano de gestão que terá de integrar a candidatura.
Fátima Mourinho destacou ainda o acordo de cooperação com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que irá assegurar a coordenação e execução de estudos sobre roteiros e `placards´ sobre a geologia e a geomorfologia da Arrábida, enquanto o Jardim Botânico fará um trabalho idêntico no que respeita à flora e vegetação da Arrábida.
A visita dos peritos da UNESCO para a primeira avaliação da candidatura do terreno está prevista para o próximo mês de outubro, mas Fátima Mourinho advertiu que a decisão final da organização tanto poderá acontecer no início do próximo ano como poderá demorar algum tempo, em função do relatório que for apresentado pelos especialistas.
"A UNESCO pode pedir mais elementos, pode considerar que há valores que são elegíveis e outros não", justificou.