Músicos lembram "sorriso" de Zé Pedro, um "homem bom"
Guitarrista dos Xutos & Pontapés faleceu esta quinta-feira, aos 61 anos.
© Reproduções Instagram
Cultura Óbito
O mundo da música ainda está em choque com a morte de Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés. Enquanto tentam lidar com a trágica notícia, sucedem-se as homenagens ao emblemático guitarrista.
Em declarações à SIC Noticias, Luís Represas confessou-se “muito abalado” com o “desaparecimento trágico de um grande amigo e de alguém que tem uma importância enorme na música portuguesa”.
O cantor guarda a amabilidade de Zé Pedro, que "nunca deixava para trás os afetos e o sorriso extraordinário”. “São décadas de património que o Zé Pedro deixa à música portuguesa”, disse.
Luís Represas destacou ainda a enorme “coragem” do guitarrista. “Não só a coragem para levar os seus projetos em frente, mas fundamental a coragem destes últimos tempos em que nunca se deixou abalar. Sempre achou que amanhã havia outro dia, e que o sol nasceria outra vez”.
Paulo Gonzo, que conhecia Zé Pedro desde o tempo em que eram crianças, recorda “um ser humano extraordinário” que “deixa um legado enorme”. “Foi uma pessoa que batalhou por aquilo que desejamos e o que queremos – fazer música. Era um ser humano extraordinário”.
Ainda em “estado de choque” com a notícia, o cantor admitiu que “não previa este desfecho hoje”. “É muito triste. Soube da notícia há cinco minutos e ainda estou em estado de choque. Nem sei o que estarei para aqui a dizer. O Zé Pedro era família, mais do que um irmão. Conhecemo-nos desde miúdos. É uma perda enorme”.
Igualmente em “estado de choque”, em declarações ao mesmo canal televisivo, Simone de Oliveira afirmou-se “desfeita” com a morte de Zé Pedro. “É muita coisa junta nestes três últimos dias, é de mais para mim que tenho uma idade em que se sente estas coisas de outra maneira”, desabafou. “Ficámos todos mais pobres quando um músico como ele desaparece”.
A artista recorde ainda o “homem bom” que fica na sua memória.
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