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Acaso regressa para um mês de teatro, música e contos

O festival Acaso está de volta à cidade e região de Leiria entre quinta-feira e o dia 31 de outubro, com duas dezenas de espetáculos de teatro, música, performances e contos, numa edição marcada pela mudança.

Acaso regressa para um mês de teatro, música e contos
Notícias ao Minuto

10:20 - 26/09/17 por Lusa

Cultura Leiria

"Há muitos nomes novos", explicou à agência Lusa o responsável pela programação do festival, Pedro Oliveira, fundador de "O Nariz" - Teatro de Grupo, que há 22 anos dá vida ao Acaso.

Este ano "deu-se uma volta à programação em relação à última fase do festival. São já 22 anos, já houve muitas mudanças", nota o também ator e encenador.

Pelo Acaso passaram já, desde o início, mais de 200 estruturas do teatro e formações musicais. Mas em 2017 a opção foi encontrar "outros grupos e outras pessoas, para virem a Leiria mostrar os seus trabalhos".

Pedro Oliveira diz que o objetivo do festival é manter o efeito surpresa.

"Ao fim de alguns anos, o trabalho dos grupos começa a cristalizar e é muito difícil a chamada novidade existir. Com esta renovação, conseguimos trazer a novidade. Tentamos trazer sempre que possível grupos e pessoas que de outra forma não passariam aqui e, até, outros tipos de teatro".

Este ano, a programação chega a Leiria, Marinha Grande, Batalha, Pedrógão Grande, Pataias e Fátima, e integra o Teatro da Terra, Tenda Produções, Escola de Mulheres ou Lama. E na música há muitas estreias, como os discos de Surma e mARCIANO ou a primeira apresentação ao vivo de Knok Knok.

O festival começa na quinta-feira em Leiria, com o lançamento de um livro de textos de teatro de Luís Mourão e Constantino Mendes Alves.

A performance "Lullaby", de Rui Paixão, é apresentada no Auditório Municipal da Batalha na sexta-feira e, no sábado, o Teatro da Terra leva "O cravo espanhol" ao Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.

"Exposição Temporária de Isqueiros Roubados" é uma intervenção performática agendada para 04 de outubro, no Espaço O Nariz, em Leiria, que é palco, no dia 06 de outubro, do lançamento do disco "14.000 dias entre Terra e Marte", de mARCIANO.

Jorge Serafim conta contos e apresenta o livro "O afinador de memórias" no Centro Comercial Fatimae, em Fátima, Ourém, dia 07 de outubro, e na sede do TASE, em Santa Eufémia, Leiria, dia 08. Também a 08 de outubro, o Tenda Produções leva "Cinderella" ao Auditório Municipal da Batalha.

"Cândida ou o pessimismo", da Escola de Mulheres, com Cucha Carvalheiro, é a proposta do festival para Leiria, no dia 12 de outubro, no Teatro Miguel Franco.

No Teatro Stephens, na Marinha Grande, o Lama interpreta "Leôncio & Lena" a 13 de outubro, enquanto o argentino Pedro del Castillo apresenta teatro de marionetas para crianças e adultos no Teatro Miguel Franco, a 14 do mesmo mês.

Surma lança "Antwerpen", o disco de estreia, a 15 de outubro, no Espaço O Nariz, e no dia 16, o grupo de teatro de Leiria leva a escolas do 1.º ciclo de Pedrógão Grande "Contos do nascer ao pôr-do-sol". No dia 22 de outubro, "Contos ao pôr-do-sol" animam a tarde na Associação Filho Sarilho, em Pisões, Pataias, concelho de Alcobaça.

Ainda o Nariz faz no dia 19 de outubro uma leitura encenada da peça "O voo das aves", com estreia agendada para 2018 e, no dia 21, o grupo fará uma leitura pública de outro trabalho que só verá a luz do dia no próximo ano, "Libelinhas".

Pelo meio, os El Rupe, de Guimarães, atuam em Leiria, no Espaço O Nariz, dia 20 de outubro.

"Estrangeiras", de Slawomir Mrozek, é interpretado pelo Tenda Produções no Teatro Stephens, na Marinha Grande, a 27 de outubro.

Ivo Canelas e Pedro Gil levam ao palco do Teatro Miguel Franco "Pedro e o Capitão", de Mário Benedetti, no dia 28 de outubro.

A fechar o festival, os Knok Knok, de Armando Teixeira, mostram-se pela primeira vez ao vivo, num concerto no Espaço O Nariz, Leiria, dia 31 de outubro.

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