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Obra de Maria Gabriela Llansol e palavra 'Voz' no Festival Silêncio

O Festival Silêncio, que celebra a palavra como ponto de partida para a criação, vai distinguir a obra de Maria Gabriela Llansol e a palavra 'Voz' com exposições, cinema, música e conversas a decorrer em setembro, em Lisboa.

Obra de Maria Gabriela Llansol e palavra 'Voz' no Festival Silêncio
Notícias ao Minuto

23:50 - 28/08/17 por Lusa

Cultura Lisboa

O programa do festival apresenta anualmente dois ciclos que põem em destaque uma palavra e um autor, sendo que o primeiro apresenta propostas que desafiam ou refletem sobre o significado da palavra e os seus desdobramentos possíveis, ao passo que o segundo distingue a obra de um autor, como ponto de partida para uma reflexão sobre as possibilidades da palavra autoral.

A programação tem ainda outros dois separadores: um dedicado à edição literária independente, que para além de integrar uma feira do livro, convida editoras a desenvolverem diferentes iniciativas durante o festival, e outro - Secção Palavrinhas - que reúne todas as atividades e iniciativas dedicadas ao público infanto-juvenil, anunciaram os programadores.

Com estes quatro temas por base, o Festival Silêncio organiza-se através da performance (teatro e dança), música, cinema, exposições, oficinas, conferências e da residência artística Casa-Palavra, entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro, em vários espaços do Cais do Sodré, em Lisboa.

O ciclo dedicado a Maria Gabriel Llansol, com curadoria do Espaço Llansol, incluirá uma performance de Miguel Bonneville, inspirada na obra da escritora, uma exposição com obras de, entre outros, Ilda David, Rui Chafes, Pedro Proença, Duarte Belo e Teresa Huertas, e a leitura do texto-colagem de Hélia Correia escrito para os mais novos.

O programa do ciclo Palavra reclama a Voz "enquanto expressão e urgência", com as Conferencias do Silêncio deste ano a darem voz ao filósofo camaronês Achille Mbembe, com o tema 'Vozes do Sul', para falar sobre a noção de inimigo, ou ao historiador Rui Tavares para refletir sobre a importância da 'Voz da História'.

Quanto à edição independente, o Festival Silêncio convidou várias editoras, como a Snob, que lançará 'Teatro Vertical', a Triciclo, que fará uma exposição e oficinas para famílias, ou a Douda Correria/Miasoave, com o lançamento do livro 'Rosas'.

No cinema, o destaque vai também para o Poetry FIlm, em mais uma edição da mostra competitiva 'Isto Não É Um Filme. É Um Poema', que este ano contou com mais de uma centena de inscrições de todo o mundo.

Fruto de uma parceria com o Filmin Portugal, os organizadores do evento destacam o 'Ciclo Filmin' que explora a desconexão entre a imagem e a voz e a sua própria independência como elementos comunicativos.

Estão previstas ainda atuações de Bruno Pernadas, Capicua com Pedro Geraldes e o espetáculo 'Os Velhos Também Querem Viver', a partir de um texto homónimo de Gonçalo M. Tavares, com direção musical de Pedro Lucas e a interpretação de Carlão, Carlos Barreto, Selma Uamusse, Manuela Oliveira e Joana Alegre.

No campo das novidades, a organização destaca que pela primeira vez o Festival Silêncio concretiza o projeto de uma estação de rádio - a Rádio Silêncio -, que poderá ser escutada 'online' ou sintonizada na zona do Cais do Sodré, com direção artística de Pedro Coquenão.

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