Com primeira exposição de Bai Ming, chega a Portugal "nova era artística"
Inaugurada no passado dia 12, a exposição ‘Branco e Azul’ do conceituado artista chinês, que está pela primeira vez em Portugal, estará patente no MAAT até 4 de setembro.
© Paulo Coelho / Fundação EDP
Cultura MAAT
A obra de “um dos mais conceituados artistas contemporâneos da China”, Bai Ming, está pela primeira vez exposta em Portugal. No passado dia 12, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) abriu portas a “mais de 200 peças de cerâmica, desenho e pintura, que traçam uma rota de encontro e de fascínio entre o Oriente e o Ocidente”.
Falamos da exposição ‘Branco e Azul | Bai Ming – Lisboa’ que, até 4 de setembro, estará na Sala dos Geradores, no edifício da Central do MAAT que, também pela primeira vez, se transforma em espaço expositivo, e no recém-inaugurado Jardim do Campus Fundação EDP.
Considerado “um dos artistas que mais tem contribuído para a renovação e revitalização da criação artística chinesa no campo da cerâmica”, a obra de Bai Ming garante que “toda a inovação dá continuidade à tradição, numa fusão entre o óleo e a tinta da china; a abstração e a decoração; a cerâmica e a escultura, entre a tradição e as novas linguagens”, destaca em comunicado a Fundação EDP.
O mote centra-se, destaca o artista, numa viagem “entre vários suportes”, com “uma enorme curiosidade quanto a expressões novas e únicas”, até porque não faz por esconder a sua paixão “por experimentar diferentes materiais, sentir diferentes expressões em vários tipos de barro, de papel, de tinta”. As suas esculturas, instalações e cerâmicas assentam numa estética de serenidade. Uma seriedade “que não é quietude, mas que está cheia de vida”, completa.
Integrada no programa Cooperação Sino-Portuguesa e Resultados do Intercâmbio Cultural ao Abrigo da Iniciativa ‘Uma Faixa, uma Rota’, a primeira exposição do conceituado artista chinês tem como curadores Fan Di’an, presidente da Academia Central das Belas Artes da China, Rosa Goy e Margarida Almeida Chantre, do MAAT.
Na opinião de Fan Di’an, Bai Ming “simboliza a chegada de uma nova era artística”, cuja “sólida base de conhecimentos tradicionais e um notável talento criativo permitem-lhe criar novas obras que representam um novo capítulo na arte da porcelana chinesa, explorando constantemente novas direções no mundo da porcelana”.
Já Rosa Goy destaca que a exposição ‘Branco e Azul’ traz a Portugal a “perceção e (re)interpretação [de Bai Ming] da natureza e das formas com as suas cerâmicas e as suas pinturas”.
O diretor do MAAT, Pedro Gadanho, junta-se ao coro de elogios a Bai Ming e reforça a importância do trabalho “de um artista que atualiza e expande a tradição da porcelana, como uma das mais fortes expressões artísticas de um país de cultura milenar”.
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