Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 24º

SBSR: Ao segundo dia, o hip-hop é quem mais ordena

A estreia em Portugal do 'rapper' Future e as atuações de Slow J, Beatbombers, NBC e do projeto luso-brasileiro Língua Franca fazem hoje o segundo dia do festival Super Bock Super Rock, no Parque das Nações, em Lisboa.

SBSR: Ao segundo dia, o hip-hop é quem mais ordena
Notícias ao Minuto

07:20 - 14/07/17 por Lusa

Cultura Festival

Rapper do século XXI, que já colaborou com Drake e Pharrell Williams, Future editou as primeiras 'mixtapes' em 2010 e chega agora a Portugal no ano em que edita dois álbuns: "Future" e "HNDRXX", ambos em estreia para o público português.

Com o SBSR a alinhar o segundo dia pelo hip-hop, são esperadas ainda atuações de Pusha T -- que também já colaborou com Future -- e de vários nomes do hip hop português, como NBC, Slow J, Beatbombers e, em estreia, o projeto Língua Franca, que junta os portugueses Valete e Capicua e os brasileiros Rael e Emicida.

O dia fica ainda completo, fora do hip hop, com outros nomes como os The Gift -- em digressão com o álbum "Altar" -- ou o trio britânico London Grammar.

O festival SBSR começou na quinta-feira com concertos em quatro palcos no Parque das Nações, junto ao rio. O primeiro dia esgotou por causa dos norte-americanos Red Hot Chili Peppers.

Pouco passava das 00:00 quando a banda de Anthony Kiedis e Flea subiu ao palco de um Meo Arena lotado, conquistado logo aos primeiros acordes.

Ao longo de cerca de uma hora e meia, o grupo passou em revista mais de 30 anos de história, conseguindo assim agradar tanto aos adolescentes como aos trintões, cuja adolescência foi passada a ouvir Red Hot Chili Peppers.

Dos temas mais recentes, tocaram, por exemplo, "Go Robot" e "Dark Necessities", de "The Getaway" editado em junho do ano passado. Dos clássicos ouviu-se, entre outros, "Suck my Kiss", "Give it away" (que encerrou o concerto), ambos de "Blood Sugar Sex Magik", de 1991, "Aeroplane", de "One Hot Minute", de 1995, e "Soul to Squeeze", tema editado em 1993 como parte da banda sonora do filme "Coneheads".

Pelo meio houve ainda tempo para uma versão de "What is soul", dos Funkadelic, banda norte-americana da década de 1970 e para Flea cantarolar versos de "What the world needs now is love", de Dione Warwick.

O público português voltou a render-se aos Red Hot Chili Peppers e eles garantiram estar agradecidos por estarem ali.

Pouco antes da entrada em cena dos Red Hot Chili Peppers, no palco debaixo da pala do Pavilhão de Portugal e vestindo a pele de The Legendary Tigerman, Paulo Furtado estreou as canções de "Misfit", o álbum gravado no deserto da Califórnia e que só editará em 2018.

Deixando para trás o conceito de 'one man band' e encarnando uma personagem do rock n' rol do século XXI -- como cantou no final - Paulo Furtado tocou grande parte do álbum num concerto que foi perdendo espetadores à medida que se aproximava a hora da atuação dos Red Hot Chili Peppers.

Já depois dos Red Hot Chili Peppers, atuaram ainda no festival, na Sala Tejo do Meo Arena, os Tuxedo (Mayer Hawthorne e Jake One) e os portugueses Xinobi e Moullinex.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório