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Associação Música, Educação e Cultura está em "velocidade cruzeiro"

O diretor executivo da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC/Metropolitana), António Mega Ferreira, recentemente reconduzido no cargo até 2020, afirmou hoje que a instituição "em termos de gestão corrente" está em "velocidade cruzeiro".

Associação Música, Educação e Cultura está em "velocidade cruzeiro"
Notícias ao Minuto

15:45 - 05/06/17 por Lusa

Cultura Mega Ferreira

Na apresentação da programação da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), o responsável destacou, "porque são factos virados para o futuro", no plano artístico, o protocolo assinado na passada sexta-feira com a Radiotelevisão Espanhola (RTVE), que visa uma "colaboração estreita" entre a OML e a orquestra e coro da RTVE, e no plano pedagógico o facto de a AMEC/Metropolitana poder passar a ministrar o 7.º ano de escolaridade.

Mega Ferreira realçou, relativamente ao protocolo, as perspetivas artísticas que este promove, e pelo facto de a OML "ter sido uma escolha" da RTVE. "Foram eles que nos procuraram", enfatizou.

Quanto à possibilidade de passar a ministrar na sua escola profissional o 7.º ano de escolaridade, Mega Ferreira afirmou: "Não posso deixar de encarecer mais a importância do facto de, finalmente, termos sido autorizados pelo Ministério da Educação, a abrir uma turma do 7.º ano na Escola Profissional da Metropolitana".

Dentro de três anos, a AMEC passa a lecionar do 7.º ao 12º ano, quando, atualmente, a Escola Profissional da Metropolitana leciona do 10.º ao 12.º ano.

Mega Ferreira anunciou a sua recondução no cargo por mais quatro anos (2016-2020), decidida em assembleia-geral da AMEC/Metropolitana, em maio último, mas também a recondução do maestro Pedro Amaral como diretor artístico e de Nuno Bettencourt Mendes como diretor pedagógico, função que vinha a exercer desde o ano passado.

O responsável realçou a necessidade de a AMEC/Metropolitana ter um auditório próprio, para apresentação regular da OML, e disse que tal vai acontecer, embora não tenha apresentado um calendário.

Mega Ferreira, à frente dos destinos da AMEC/Metropolitana desde junho de 2013, sublinhou que a instituição inicia na próxima temporada "um ciclo de consolidação e expansão".

"Há diversos sinais que estamos a virar de facto a virar a página e a passar a um ciclo novo que é de consolidação e expansão", disse, acrescentando: "quanto à consolidação é uma trajetória que já vínhamos seguindo no primeiro mandato".

A Temporada de 2017/18 inclui, entre outros concertos, um de Adriana Queiroz sobre Kurt Weill, com o pianista Francisco Sassetti e a OML, em setembro próximo, no dia 16 no Tivoli, em Lisboa, e no dia seguinte no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal.

No âmbito da Orquestra Académica Metropolitana (OAM), constituída por alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra, uma das entidades de ensino da AMEC/Metropolitana, esta apresenta cinco programas em dez concertos, entre eles, o Concerto de Natal.

O Concerto de Natal é constituído pela Sinfonia n.º 1, de Beethoven, e pela Missa Longa, de Mozart, sendo apresentado no dia 10 de dezembro no Teatro S. Luiz, em Lisboa, e no dia 15 no auditório da reitoria Universidade Nova de Lisboa.

A OAM abre a sua temporada em outubro, apresenta-se no dia 21 no auditório da reitoria da Nova, e no dia seguinte, no Fórum Municipal Luísa Todi, com um programa constituído pela abertura do poema sinfónico "As Hébridas", de Mendelssohn, e a sinfonia n.º 2 de Brahms.

A OAM apresenta-se também com o violoncelista Pavel Gomziakov, um dos artistas convidados da temporada, no concerto "Fin-de-Siècle", em janeiro próximo, em Lisboa e em Setúbal.

No âmbito da temporada 2017/18 a OML apresenta, em março do próximo ano, no S. Luiz, "O Solene Resgaste ou A Reconquista de Olivenza", um espetáculo coral de Ricardo Neves-Neves, em que vários atores interpretam a mesma personagem a várias vozes.

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