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Ministro acusa anterior Governo de desestruturação da gestão da Cultura

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, acusou hoje o antigo Governo PSD-CDS/PP de ser responsável por uma "desestruturação da cultura" e ainda por "fusões acríticas e irracionais de organismos".

Ministro acusa anterior Governo de desestruturação da gestão da Cultura
Notícias ao Minuto

14:50 - 24/03/17 por Lusa

Cultura Castro Mendes

"Aquilo que o Governo anterior fez, nós avaliamos de uma maneira muito crítica, na medida em que não houve apenas uma redução de fundos. Nós sabemos que houve redução de fundos, mas, mais do que isso, houve a desestruturação da cultura, fusões acríticas e irracionais de organismos".

Questionado pelos jornalistas sobre as afirmações de Luís Montenegro e Passos Coelho no parlamento, na quinta-feira, de que o orçamento da cultura é inferior aos do Governo PSD-CDS/PP, Luís Filipe Castro Mendes sublinhou que "é muito mais difícil reconstruir do que destruir".

"Em segundo lugar dizer que desde que este Governo chegou, o Ministério da Cultura tem também a comunicação social. Significa também que se considera cultura e comunicação social, ou seja, duas faces de uma moeda", acrescentou.

O representante do Governo destacou que, desde que estão em funções, conseguiram abrir a televisão digital terrestre, com mais quatro canais gratuitos: dois para o serviço público da televisão RTP e outros dois canais para concurso.

No que toca à cultura, aponta que fizeram também "algumas coisas" desde que chegaram.

"Em primeiro lugar reordenámos a questão do diálogo entre a cidade de Lisboa e o espaço de Belém, criando uma intervenção, da Câmara de Turismo de Lisboa e Ministério da Cultura, em toda aquela área monumental, o chamado eixo Belém - Ajuda, que se traduziu na decisão de construir dentro do Palácio da Ajuda o novo Museu das Joias da Coroa. Construir uma fachada para a Ajuda, que encobre uma obra não terminada", referiu.

Aos jornalistas disse ainda que o atual Governo recuperou para a soberania do Estado e fruição dos portugueses as obras do artista catalão Joan Miró, que se encontram patentes na Fundação de Serralves, no Porto, além de terem reaberto o Museu de Arte Popular.

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