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Feira do Livro ajuda editores "a perceberem o que interessa"

A Feira do Livro de Lisboa, que começa na quinta-feira, ajuda os editores "a perceberem o que interessa à população" e a reativar o interesse em títulos que tiveram "curta vida" nas livrarias, disse à Lusa um responsável da organização.

Feira do Livro ajuda editores "a perceberem o que interessa"
Notícias ao Minuto

10:21 - 22/05/13 por Lusa

Cultura Apel

Pedro Pereira da Silva, vice-presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a feira, disse à Lusa que, "durante estas duas semanas e meia, os editores conseguem perceber quem são as pessoas, [os livros] que estão [na feira] e porque [os] estão a comprar".

Pereira da Silva referiu que a Feira é uma possibilidade de renovar o interesse por "bons livros que, nas livrarias, em alguns casos, têm uma vida curta", podendo adquirir "uma nova vida". Às vezes, segundo o responsável da APEL, há mesmo a possibilidade de "repor nas livrarias e ter sucesso com livros que passaram despercebidos, e isso é muito importante para os editores".

Nesta 83.ª Feira do Livro de Lisboa, que decorre a partir de quinta-feira, até ao dia 10 de junho, no parque Eduardo VII, a APEL espera "vendas superiores às de 2012", e bater o recorde de visitantes, ultrapassando o meio milhão.

Para alcançar estes objetivos, a APEL conta com "melhores condições climatéricas", "um programa de atividades muito forte". "Há um grande entusiasmo", assegurou o responsável da APEL.

No ano passado, 450.000 pessoas visitaram a feira. Pereira da Silva afirmou que "muitas pessoas esperam pela Feira para vir ao parque, outros vão só para passear, mas há sempre um livro que lhes 'pisca o olho', e acabam por comprar".

"A Feira vai ser compensadora para os editores", rematou Pedro Pereira da Silva.

Pela primeira vez, esta 83.ª Feira do Livro de Lisboa conta com um grupo de 30 voluntários, escolhidos entre as 120 candidaturas entradas na APEL.

Estes voluntários "vão ajudar as pessoas que não se orientam no espaço, na mobilidade de pessoas com dificuldades e vão participar na organização, desde sessões de autógrafos às de apresentação dos livros, ou nas conferências previstas".

O responsável da APEL realçou duas sessões a realizar no âmbito da Conferência Literária de Edimburgo, graças à parceria com o British Council.

"Literatura pode ter caráter político" e "Romance. Qual é o seu futuro?" são os títulos das duas conferências que contarão com a participação, entre outros, dos autores João Tordo e José Rodrigues dos Santos, e de escritores estrangeiros.

Outra parceria é com as "noites da literatura europeia", que acontecem pela primeira vez, este ano, em Lisboam e à qual se associa a Feira.

A aposta no público infanto-juvenil "é reforçada", estando previstas "várias atividades", "várias visitas de escolas" e, no dia 01 de junho, Dia Mundial da Criança, haverá "um programa intensíssimo".

No total estão previstas "mais de 600 atividades" na feira, procurando "uma forte dinamização" e com um aproveitamento das noites que "prometem ser quentes". Por exemplo, o espaço infanto-juvenil, à noite, terá a "hora do conto".

A feira conta com um auditório de 80 lugares, onde irão decorrer várias conferências, e 241 pavilhões, mais três que no ano passado, estando representadas 480 editoras e chancelas, "o que também representa uma subida" em relação a anos anteriores.

O programa da Feira pode ser consultado em www.feiradolivrodelisboa.pt.

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