Frederico Martinho vence concurso para centro pós-catástrofe em Lisboa
O arquiteto Frederico Martinho venceu o concurso de ideias para a criação de um centro de apoio social e administrativo pós-catástrofe, em Lisboa, inserido no contexto da realidade sísmica da capital, anunciou hoje a Ordem dos Arquitetos.
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Cultura Arquitetura
Ao concurso, lançado em junho pela Área Metropolitana de Lisboa (AML), em coorganização com a Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos (OASRS), concorreram 15 propostas, tendo vencido a do arquiteto de Coimbra.
Intitulado CASA (Centro de Apoio Social e Administrativo) pós-catástrofe, o concurso de ideias tinha como objetivo a construção de um centro de acolhimento na área metropolitana de Lisboa, com 500 metros quadrados, integrado no programa Escolha--Arquitetura da OASRS.
A proposta do arquiteto Frederico Martinho foi a primeira classificada no concurso e, de acordo com o relatório final do júri, apresenta uma "ideia original, com grande versatilidade para as colinas e os possíveis condicionamentos topográficos".
O júri destaca ainda o "processo de montagem pouco complexo, e acessível à mão-de-obra não especializada, facilidade de montagem e desmontagem, transporte, reutilização e baixo custo".
O 2.º prémio foi para o projeto do arquiteto César Augusto Costa Marques, que, segundo o júri, apresenta uma "expressão formal interessante, praça octogonal em torno de uma antena de comunicação, que funciona como referencial de maior alcance em termos da sua perceção na paisagem".
O trabalho do arquiteto Simão Silveira Botelho obteve o 3.º prémio, por apresentar "grande flexibilidade e visão territorial", e "explorar com algum arrojo um sistema de paredes em fole que consegue, como resultado conjunto, um espaço visualmente marcante".
O vencedor irá receber um prémio de 5.000 euros, o segundo classificado, 1.500 e, o terceiro, 1.000 euros.
A cerimónia de entrega de prémios e apresentação da proposta vencedora vai decorrer no dia 13 de dezembro, pelas 18:00, na sede da AML em Lisboa.
No âmbito do projeto Escolha--Arquitetura, a OARS organizou quatro concursos, um deles lançado em novembro do ano passado, que obteve 63 propostas para a criação de duas casas nas ilhas Selvagens da Madeira.
Os outros três concursos são o da criação do centro para um cenário pós-catástrofe em Lisboa, o concurso "Ocupar", para a região do Médio Tejo, focado na relação entre o centro histórico de Abrantes e a cidade, e o concurso "Transformar", nos Açores, a pensar no crescimento do turismo local.
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