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Exposição 'Viral' do Pavilhão do Conhecimento inaugurada hoje em Paris

A exposição 'Viral', do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, é inaugurada hoje de manhã, em Paris, no Palais de la Découverte, da capital francesa.

Exposição 'Viral' do Pavilhão do Conhecimento inaugurada hoje em Paris
Notícias ao Minuto

06:50 - 16/10/16 por Lusa

Cultura França

A sessão conta com a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do governo português, Maria Fernanda Rollo, do seu homólogo francês, Thierry Mandon, e da presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas.

A exposição resulta de uma parceria entre o Pavilhão do Conhecimento -- Ciência Viva, em Lisboa, com os museus Cité des Sciences et de l'Industrie, em Paris, e Heureka, em Helsínquia. Foi inaugurada em novembro do ano passado, na capital portuguesa, ae encerrou no passado dia 11 de setembro.

"Viral" é uma exposição interativa que explica o que é o contágio, como acontece e o seu impacto, recorrendo à biologia, epidemiologia, saúde pública, ciência das redes, psicologia e ciências sociais.

A exposição tem por objetivo explicar os mecanismos de contágio, ensinar que este também é positivo e que estar protegido dele "não é possível".

Cláudia Velhas, coordenadora da mostra, explicou à agência Lusa, quando da sua inauguração, em Lisboa, que a exposição começa por explorar o lado biológico do contágio, o que é negativo, os vírus e as bactérias.

"O contágio não é só a transmissão de doenças, mas também pode ser a transmissão de emoções, de ideias, ou mesmo de comportamentos, que podem ser positivos", disse Cláudia à agência Lusa.

E deu exemplos, como o riso ou o bocejo, cujo contágio pode ser experimentado na exposição, como muitas outras experiências ao longo dos seus 16 módulos.

A responsável disse ainda que a exposição termina com uma ideia. "De que fazemos parte do contágio, que fazemos o contágio funcionar, para o bem e para o mal, para a transmissão de doenças mas também para a transmissão de boas ideias, de bons comportamentos. Podemos fazer o mundo avançar, evoluir, com a ideia de que temos poder de contagiar os outros".

Depois de meses a trabalhar na iniciativa, Cláudia Velhas não teve dúvidas: podemos fazê-lo de forma positiva ou negativa mas o contágio vai fazer parte das nossas vidas, é o que faz de nós também seres humanos.

Chegar a essa conclusão parece ser mais fácil do que materializar uma exposição de módulos interativos tridimensionais sobre o que é contágio, sobre o que é viral, disse então a presidente do Centro, Rosália Vargas.

Também em declarações à Lusa, a responsável explicou que a exposição surge no âmbito de um consórcio internacional que junta o Pavilhão de Lisboa com outros dois centros de ciência, o Cité des Sciences et de L´Industrie, de Paris, e o Heureka, de Helsínquia. A eles coube-lhes organizar exposições sobre a loucura e sobre o risco.

"Pensamos que este tema da exposição, 'Viral', é um tema muito presente na nossa vida, quer a nível económico, social, político e de saúde", disse, explicando que ser viral é muito mais do que ser um vírus que deixa as pessoas doentes. E acrescentou: Os mais novos pensam em viral nunca de forma imediata associada a doenças, pensam é nas redes sociais, na comunicação entre pessoas.

E contagiante e viral pode ser tudo, desde um vídeo na internet à forma de vestir, ao que se compra ou que se come, disse Cláudia.

'Viral', a exposição, inclui módulos que abordam o contágio de uma multidão, o controlo de uma epidemia, o riso ou o bocejo.

E para os que, mesmo assim, se sentirem imunes ao contágio, a mostra inclui uma balança, que permite perceber os poucos quilos que cada um teria se o seu corpo não fosse quase todo constituído por bactérias, fungos e vírus.

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