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Biombo Namban do século XVIII vai a leilão na próxima semana em Lisboa

Um biombo Namban da segunda metade do século XVIII é um dos lotes que vai a leilão na próxima semana, em Lisboa, ao lado de outras peças, como um óleo da Escola Portuguesa do século XVII.

Biombo Namban do século XVIII vai a leilão na próxima semana em Lisboa
Notícias ao Minuto

19:22 - 13/10/16 por Lusa

Cultura Escolas

A leiloeira não revelou o preço de licitação do biombo de duas folhas, que representa a chegada da 'Nau do Trato' ao Japão, em têmpera sobre papel de amoreira forrado a folha de ouro, com estrutura em madeira e reverso em papel decorado com padrão geométrico, e moldura em madeira lacada com ferragens em cobre dourado, segundo dados da Veritas Leilões.

"O preço está sob consulta direta à leiloeira", disse à Lusa fonte da empresa, acrescentando que, "atualmente, conhecem-se cerca de cem exemplares distribuídos por museus e coleções privadas de todo o mundo".

O biombo é proveniente de uma coleção particular.

O leilão realiza-se na terça e na quarta-feira da próxima semana, em Lisboa, e, à praça, vão 597 lotes, entre os quais um retrato a óleo sobre tela do bispo Jorge de Ataíde, da Escola Portuguesa do primeiro quartel do século XVII.

Jorge de Ataíde foi bispo de Viseu, de 1568 a 1578, bispo inquisidor geral, capelão mor do cardeal rei D. Henrique e, posteriormente, do rei Filipe I, de Portugal. O eclesiástico foi benfeitor do convento de Santo António da Castanheira, em Vila Franca de Xira, onde se encontra sepultado, e para onde foi encomendada esta pintura.

Outra peça destacada é um oratório indo-português do século XVII com mesa em teca entalhada, policromada e dourada, do século XVII, que vai à praça com uma base de licitação entre os 35.000 e os 45.000 euros.

Outro lote é "um importante pote com tampa", em cerâmica chinesa "Fahua", com "decoração relevada e policromada com esmaltes turquesa, branco e ocre", com uma base de licitação dos 30.000 aos 50.000 euros.

Este pote é datado da Dinastia Ming (séculos XV/XVI) e tem origem na província chinesa de Jingdezhen.

Outro destaque deste leilão é "uma salva rara" em prata dourada alemã, da primeira metade do século XVII, que pertenceu à coleção do 2.º visconde do Torrão, Luís de Lancastre (1885-1973).

Esta salva, com um valor base de licitação dos 20.000 aos 35.000 euros, apresenta "decoração relevada com impressionante trabalho de cinzel representando Orfeu dominando a Natureza, e com aba, muito possivelmente de fabrico posterior, com motivos vegetalistas e mascarões", segundo fonte da leiloeira.

À praça vão várias peças de mobiliário, pintura, porcelanas, ourivesaria, decoração, relojoaria e cristais.

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