Ministro da Cultura manifesta pesar pela morte do escritor
O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, manifestou hoje o seu pesar pela morte de Mário Braga, destacando o seu papel de romancista e de "símbolo de resistência" ao Estado Novo, através da revista Vértice.
© Global Imagens
Cultura Mário Braga
Mário Braga foi "um importante romancista e contista que com a sua escrita apurada retratou de forma única os conflitos sociais, económicos e políticos da segunda metade de século XX. Foi também um destacado tradutor e divulgador do livro e da literatura", evidenciou o ministro da Cultura, em comunicado.
Sem esquecer "as mais sentidas condolências à família", Castro Mendes destaca o papel de Mário Braga enquanto editor da revista Vértice, "no período em que esta se tornou num fórum do movimento neorrealista e símbolo da resistência ao Estado Novo".
Na mesma nota, o ministro da Cultura sublinha ainda o papel desempenhado pelo romancista "como diretor-geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social e no Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian".
O escritor Mário Braga morreu no sábado em Lisboa, com 95 anos.
Escritor e tradutor, que nasceu em Coimbra a 14 de julho de 1921, Mário Braga era licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde lecionou.
Estreou-se em 1944, com o livro de contos "Nevoeiro" e publicou até 1997, com o ensaio "Momentos doutrinais".
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