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Festival Vilar de Mouros arranca já com mais público do que em 2014

Depois de um hiato de dois anos, o mais antigo festival de música português voltou a Vilar de Mouros e conta já com mais público que em 2014, pouco antes da abertura de portas.

Festival Vilar de Mouros arranca já com mais público do que em 2014
Notícias ao Minuto

20:50 - 25/08/16 por Lusa

Cultura Eventos

A maior afluência de espetadores é explicada, por Diogo Marques, da organização do festival, pelo assinalar das cinco décadas de vida do que chegou a ser conhecido como "o Woodstock português, mas também por "uma comunicação coerente, um cartaz completo e um trabalho em conjunto com a população".

A abertura do festival à população concretiza-se sobretudo pela atuação do coletivo "O Cancioneiro de Caminha", que reúne mais de 50 músicos e artistas do concelho numa área gratuita às portas do certame e que se antecipa à atuação de Manuel Fúria e os Náufragos, Peter Hook & The Light, The Legendary Tigerman, Happy Mondays, Peter Murphy e António Zambujo, todos no primeiro dia do festival Vilar de Mouros.

"Espera-se ter uma casa bastante composta", avançou à agência Lusa Diogo Marques, sublinhando a intenção dos organizadores em "fazer uma casa adaptada ao seu festival, muito acolhedora, com o palco virado para a zona da restauração - com vários petiscos e comidas regionais", para além de várias áreas de convívio contíguas ao rio Coura que permitam "uma vontade de regressas nas próximas edições".

A organização tem já planeadas edições anuais para o "pai dos festivais portugueses" - nascido em 1965 - até 2021, pelo que esta é entendida como "a edição do renascimento", que se espera sobretudo que esteja longe da versão de 2014, em que se contavam pelas poucas dezenas os espetadores que ouviam a banda portuguesa Capitão Fausto, que então abria o evento.

O caráter histórico de Vilar de Mouros reflete-se tanto no público que a ele acorre, como nas bandas que lhe preenchem o cartaz, a maior parte mais jovem que o próprio festival, mas que ainda assim foi acompanhando e crescendo com os artistas que lá vão tocando.

"O público de Vilar de Mouros é de várias gerações", recorda o organizador, referindo a grande "afluência de famílias - cujo avós já vieram aos primeiros [festivais] - com filhos que começam agora a ser introduzidos" a bandas e artistas que ascendiam à ribalta ainda o certame caminhava para a adolescência.

Vilar de Mouros arranca hoje, quinta-feira, com um cartaz marcado por nomes que se celebrizaram nas décadas de 1970 e 1980, como Peter Murphy (ex-Bauhaus) e Peter Hook (ex-Joy Division e ex-New Order).

A partir das 19:00 vai ser possível assistir à atuação dos portugueses Manuel Fúria e Os Náufragos, grupo com o 'single' "20.000 Naves" a circular em antecipação do novo álbum, seguindo-se o concerto de Peter Hook, antigo membro dos Joy Division e da banda que os sucedeu, os New Order.

A noite prossegue com o projeto Legendary Tigerman, de Paulo Furtado, a partir das 21:20, antes da entrada em palco dos Happy Mondays, grupo que faz parte do conjunto de artistas que saiu de Manchester, nos anos 1980, para o mundo, ainda com Shaun Ryder à cabeça.

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