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Organização quer devolver "glória" a Vilar de Mouros, 50 anos depois

Devolver a "glória" ao festival de Vilar de Mouros, Caminha, 50 anos depois da primeira edição é o objetivo da organização, que garantiu hoje "estar a correr tudo bem" para o início, na quinta-feira, de três dias de concertos.

Organização quer devolver "glória" a Vilar de Mouros, 50 anos depois
Notícias ao Minuto

18:00 - 23/08/16 por Lusa

Cultura Festival

"Estamos a montar um festival muito bonito e a fazer tudo para que seja o melhor e mais cómodo possível para o público. Estamos cheios de vontade de devolver a este festival a glória de há 50 anos. Está tudo a correu muito bem", revelou à agência Lusa, um dos responsáveis da promotora do mítico festival, Paulo Ventura.

Este ano celebram-se os 50 anos do festival, lançado em meados da década de 60 e que começou por ser um festival de folclore luso-galaico. No entanto, os 50 anos do evento não correspondem ao número de edições uma vez que à mítica edição de 1971 lançada pelo médico António Barge, que contou, entre outros, com a presença de Elton John e Manfred Mann, sucederam-se nas últimas décadas avanços e recuos na organização do evento.

A edição 2016 vai decorrer junto às margens do rio Coura entre 25 e 27 de agosto, organizado pela empresa Surprise and Expectation, criada em Caminha, um consórcio constituído pela Probability Makers e pela Metrónomo.

O mais antigo festival português, considerado o "Woodstock" português"abre, na quinta-feira, às 19h00 Manuel Fúria e os Náufragos, às 20:h0 atua Peter Hook & The Light, seguindo-se The Legendary Tigerman, Happy Mondays, Peter Murphy e António Zambujo.

No dia 26, sempre a partir das 19:00, actuam os Neev, Linda Martini, Milky Chance, Echo & the Bunnymen, David Fonseca e Orchestral Manoeuvres In The Dark(OMD).

Já no último dia, 27 agosto o alinhamento do palco principal prevê Samuel Úria, Bombino, Tiago Bettencourt, The Waterboys, Tindersticks e Blasted Mechanism.

Além do palco principal, que implica a compra de bilhete, o evento terá ainda um segundo palco, de acesso gratuito, no recinto inicial do festival, "onde será feita a projeção de filmes".

O preço dos bilhetes oscila entre os 25 euros do passe diário e os 50 euros, para os três dias e que inclui campismo gratuito. A entrada é gratuita para crianças dos três aos cinco anos desde que acompanhadas por um adulto portador de bilhete válido.

Anteriormente à Lusa Paulo Ventura disse que a gastronomia do Alto Minho, recriada por "alguns dos melhores 'chefs' portugueses", vai juntar-se à música com uma zona 'gourmet' a instalar no recinto do palco principal do festival.

"Na área 'gourmet' queremos ter alguns dos melhores 'chefs' do país para se debruçarem sobre a cozinha regional do Alto Minho. Esta zona vai ficar instalada no local onde ficará palco principal", revelou Paulo Ventura.

A Câmara de Caminha apoia a edição com de 40 mil euros e transferiu 15 mil euros para a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros para a realizar de investimentos no recinto do festival.

Após a mítica edição de 1971 o festival voltou a realizar-se em 1982 e 85. Foi retomando de 1996 ano que deu início ao ciclo de festivais patrocinados por grandes marcas, o que aconteceu até 2006.

Em 2007, a um mês da sua realização, o festival foi cancelado por dificuldades de entendimento entre os vários parceiros envolvidos na organização e foi retomado em 2014, a cargo da Associação dos Amigos dos Autistas (AMA).

No final dessa edição, que marcou o relançamento do evento após um interregno de oito anos, aquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) anunciou o regresso, em 2015, nos dias 30, 31 de julho e 01 agosto, que viria a ser cancelada pela Câmara Municipal.

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