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Patrick Dickie nomeado diretor artístico do Teatro S. Carlos

O atual consultor artístico do Teatro Nacional de S. Carlos (TNSC), Patrick Dickie, foi nomeado diretor artístico do teatro lírico, por despacho hoje publicado no Diário da República, para um mandato de três anos.

Patrick Dickie nomeado diretor artístico do Teatro S. Carlos
Notícias ao Minuto

15:55 - 22/08/16 por Lusa

Cultura Consultor

O mandato tem "início em 01 de setembro de 2016 e termo em 31 de agosto de 2019", lê-se no Diário da República.

Patrick Dickie é o responsável pela programação das próximas temporadas lírica e sinfónica (2016/17) do TNSC, as quais foram delineadas "numa estreia colaboração" com a maestrina titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), Joana Carneiro.

A OSP é um dos corpos artísticos do TNSC, e a temporada sinfónica inclui compositores como Gustav Mahler, "um dos favoritos de Joana Carneiro" e de Patrick Dickie, e ainda Mozart, Ravel, Joseph Haydn e Beethoven, entre outros.

À frente do TNSC, como consultor artístico, Patrick Dickie disse à Lusa, em julho último, que quer revitalizar o público, propondo, por isso, uma temporada, lírica e sinfónica "de contrastes", com opções estéticas "menos convencionais", que possam atrair espetadores menos habituais do teatro.

Quanto à temporada lírica delineada, Dickie destacou a programação de "grandes óperas populares, como 'Carmen'", de Bizet, e "o belo canto italiano", com "uma das 'óperas rainha' de Donizetti, 'Anna Bolena'", além de "óperas portentosas como a de Igor Stravisnky, 'Oedipus Rex', com uma encenação de Ricardo Pais", com a qual se afirmou "muito entusiasmado".

Segundo o despacho do Diário da República, Dickie terá uma remuneração mensal de cinco mil euros (14 meses/ano), "à qual são aplicáveis as disposições da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, e da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, relativas à redução remuneratória e respetiva reversão progressiva".

O despacho dos secretários de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças e da Cultura estabelece ainda "despesas de representação com o limite de 300 euros por mês, direito a uso de telemóvel com 'plafond' de 120 euros [mensais], alojamento e viatura, quando a [esta] estiver disponível".

Também hoje, foi publicada a nomeação de Nuno Carinhas como diretor artístico do Teatro Nacional S. João (TNSJ), no Porto, que inicia assim novo mandato.

O despacho dos secretários de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças e da Cultura realça que Carinhas "evidencia ampla experiência como encenador, cenógrafo e figurinista, destacando-se, entre outros, os trabalhos já realizados no Teatro Nacional de São João, para o Teatro Nacional de São Carlos, Ballet Gulbenkian, Companhia Nacional de Bailado, Nederlands Dans Theater, Ballet du Grand Théâtre de Genève, Compañia Nacional de Danza [Espanha], Teatro Nacional D. Maria II, Casa da Música, São Luiz Teatro Municipal, A Escola da Noite e Teatro O Bando".

A continuidade de Nuno Carinhas à frente do TNSJ tinha sido já adiantada aos jornalistas, em março passado, pela presidente do Conselho de Administração do Teatro, Francisca Fernandes, que afirmou que o diretor ficaria até 2018, por indicação da então secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal.

Carinhas é nomeado "em regime de exclusividade" até 2018, em iguais condições remuneratórias de despesas e representação que o diretor artístico do TNSC: uma remuneração mensal de cinco mil euros (14 meses/ano), "à qual são aplicáveis as disposições da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, e da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, relativas à redução remuneratória e respetiva reversão progressiva", despesas de representação com o limite de "300 euros mensais", direito a uso de telemóvel, com 'plafond' de 120 euros por mês, "e viatura, quando [esta] estiver disponível".

O teatro portuense tem anunciada a estreia de "Cordel", de José Carretas e Amélia Lopes, a partir de textos da chamada literatura de cordel, a 15 de setembro, com encenação do coautor, José Carretas.

Para 27 de outubro, o TNSJ tem marcada a estreia nacional de "Os últimos dias da humanidade", do autor austríaco Karl Kraus, obra que toma por referência o primeiro conflito mundial (1914-1918), e que o TNSJ define como "testemunho do mal absoluto da guerra".

A encenação é de Nuno Carinhas e Nuno M Cardoso.

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