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Inatel leva a Lisboa concertos do Festival Músicas do Mundo

A fundação Inatel vai levar ao Teatro da Trindade, em Lisboa, sete concertos que passaram pelo Festival Músicas do Mundo (FMM), em Sines e Porto Covo, anunciou o presidente da instituição.

Inatel leva a Lisboa concertos do Festival Músicas do Mundo
Notícias ao Minuto

06:05 - 29/07/16 por Lusa

Cultura Teatro

Em entrevista à Lusa, no espaço da Inatel, situado sobre o palco da avenida marginal na 18.ª edição do FMM, que decorre em Sines, até sábado, Francisco Madelino destacou que o projeto do Festival Músicas do Mundo se identifica com a missão da fundação.

O "Ciclo Mundos" vai contar, em agosto, com os músicos Canzoniere Grecanico Salentino (Itália), Jambinai (Coreia do Sul), Ballaké Sissoko e Vincent Ségal (Mali/França) e Songhoy Blues (Mali) e, em setembro, com Kayhan Kalhor e Toumani Diabaté (Irão/Mali), Metá Metá (Brasil) e Dahkabrakha (Ucrânia).

A fundação Inatel contactou a autarquia de Sines para patrocinar o FMM, mas também para "levar" a mensagem do festival "para o resto de Portugal, sobretudo para Lisboa, de forma a criar no Teatro da Trindade um espaço com o mesmo espírito". O Teatro da Trindade é uma infraestrutura da fundação Inatel, que tenciona ainda, num futuro próximo, alargar a iniciativa também ao Porto.

Francisco Madelino assinala a "missão pública de desenvolver a cultura popular portuguesa" e o facto de o FMM apresentar "projetos inovadores desenvolvidos sobre a tradição", numa "ligação entre o novo e o velho".

Por outro lado, a Inatel está interessada na "enorme adesão intergeracional" ao FMM, até porque, "erradamente, existe uma representação da fundação como algo que produz atividades de lazer, sobretudo de hotelaria, para idades mais avançadas", quando apoia "centenas" de associações culturais.

"É preciso alterar essa representação", defende Francisco Madelino, assumindo a intenção de reagir "contra a estandardização cultural inerente à globalização".

"Defender os nossos valores tradicionais não é uma coisa provinciana, atrasada, pelo contrário, alicerça-se no mais profundo que existe da modernidade", reclama.

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