Museu da Ruralidade celebra cinco anos com atividades culturais
Cante alentejano, exposições, instalação de espantalhos e pintura de paredes vão marcar as comemorações dos cinco anos do Museu da Ruralidade, no concelho de Castro Verde, no Alentejo, que arrancam na terça-feira.
© Global Imagens
Cultura Castro Verde
Segundo a Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, as comemorações vão decorrer até dia 29 deste mês com atividades culturais na sede do museu, na vila de Entradas, onde está o Núcleo da Oralidade, e nos núcleos nas aldeias de Aivados, Lombador e Almeirim.
As comemorações começam na terça-feira, às 16:30, no Núcleo da Oralidade, com a instalação de espantalhos e pintura de paredes, seguindo-se, às 18:30, a conversa "O museu que somos, o museu que queremos".
A conversa vai decorrer também nos núcleos do museu nas aldeias de Aivados e Lombador, no dia 27, às 18:30 e às 21:30, respetivamente, e de Almeirim, no dia 28, às 18:30.
No dia 28, no núcleo do museu da aldeia de Almeirim vai ser inaugurada, às 19:00, a exposição "Borboletas de Portugal", de António Contente.
As comemorações também vão incluir, no Núcleo da Oralidade, no dia 28, às 21:30, uma sessão de cante alentejano ao despique e baldão.
Segue-se, no dia 29, o dia do aniversário, a partir das 18:30, no Núcleo da Oralidade, o lançamento do número 4 dos Cadernos do Museu e o soprar das velas do 5.º aniversário com a participação do Grupo Coral "As Ceifeiras" de Entradas.
Segundo o município de Castro Verde, o Museu da Ruralidade, que abriu em 2011, "tem procurado trazer novos públicos ao concelho", através da realização de várias atividades, como exposições, tertúlias, ensaios de cante, "workshops" e apresentações de livros.
As atividades têm contribuído "em muito" para que o museu "seja, cada vez mais, um ponto de encontro entre as diferentes formas de expressão cultural do concelho, com especial ênfase para as questões relacionadas com a oralidade".
O Museu da Ruralidade é constituído pela sede, em Entradas, que tem três áreas expositivas (o Núcleo da Oralidade, uma para exposições temporárias e outra para exposições semipermanentes), e núcleos nas aldeias de Aivados, Lombador e Almeirim.
O Núcleo da Oralidade tem como "pano de fundo" a secular Feira de Castro Verde, considerada "a última grande feira do Sul", já que se realiza, sem interrupções, desde 1620, e a viola campaniça "enquanto manifestações singulares do património imaterial do concelho".
Na zona de exposições temporárias estão patentes alfaias agrícolas e objetos representativos da ruralidade e na zona de exposições semipermanentes podem ser vistos uma oficina do ferreiro, o espólio do último abegão de Castro Verde e algumas miniaturas de alfaias agrícolas.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com