Patrícia Candoso só começou a cantar oficialmente há 12 anos, altura em que lançou o seu primeiro single. Esteve cerca de dez anos afastada do mundo da música e, agora, regressa com toda a força.

A cantora vai lançar um novo álbum no final de setembro, produzido por Mikkel Solnado. Na passada sexta-feira, dia 1, deu a conhecer a primeira faixa deste projeto e no início de setembro irá lançar a segunda música do disco, esperando que as pessoas gostem desta sua nova "identidade musical".

O videoclipe da música 'Ready for it' vai estar disponível nas plataformas digitais e no YouTube hoje, dia 4, a partir das 19 horas. 

Numa conversa exclusiva com o Notícias ao Minuto, a artista confessou que mudou enquanto pessoa e profissional.

Há 12 anos lançou o primeiro single. O que mudou na Patrícia Candoso desde então?

"Em primeiro lugar, a maturidade e experiência não só profissional, mas também pessoal. Por outro lado, há 12 anos, eu talvez não tivesse uma definição exata do que queria ser na música. Hoje em dia já tenho isso muito mais presente. Foi por saber o que quero fazer que decidi, 10 anos depois, voltar à música de forma mais consciente e mais madura e com um trabalho mais consistente".

Como surgiu o convite para Mikkel Solnado produzir o seu novo álbum?

"Conheço o trabalho do Mikkel e tomei a liberdade de o convidar para ser produtor do meu álbum porque me identifico com o estilo de música que ele faz e que canta. Foi uma conversa muito natural que ele aceitou prontamente. Depois começámos a trabalhar há cerca de um ano e meio. Começámos a trabalhar sonoridades, letras, e fomos construindo passo a passo cada música. É um trabalho bastante consistente, ao qual eu dediquei muito tempo e em que investi muito de mim. O resultado vai começar agora a ser desvendado. Hoje vamos desvendar o primeiro single, que tem uma sonoridade um pouco mais pop eletrónico, com algumas referências musicais que eu tenho para mim como a Sia e a Björk. O álbum tem algumas baladas e outras mais dançáveis".

Em que se inspirou para a criação deste single, ‘Ready For It’?

"Considero este single como uma espécie de um grito de libertação porque é uma sonoridade muito calma à partida, mas que explode bastante no refrão, e a escolha do ‘Ready For It’ é exatamente isso. É como se fosse mesmo um grito e de estarmos prontos para o que aí vem. De estarmos prontos para alguma coisa".

Como tem sido conciliar a representação com a música?

"Tem sido relativamente fácil porque o meu último projeto na televisão foi há cerca de um ano. Já estava a iniciar este projeto, aí foi um pouco mais complicado, mas a partir daí dediquei-me quase a 100% ao álbum, fazendo as peças de teatro. Mas como as peças de teatro são sempre ao fim de semana, acabo por conseguir conciliar bem as duas coisas".

Há algum projeto em vista no mundo televisivo?

"Por enquanto ainda não. Este verão vou estar mais focada na música e vamos ver o que é que surge".

Se tivesse de escolher entre representar e cantar, qual escolhia?

"Nunca consegui responder porque são duas paixões que, apesar de distintas, podem complementar-se. Certo é que ao longo destes anos já tive vários projetos em que pude conciliar as duas áreas e sempre de uma forma positiva. Acho que são fases e ciclos, mas obviamente que este meu regresso à música não é um regresso esporádico. É para ficar e continuar".