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Livro dá a conhecer Av. de Liberdade que "nasceu e permanece moderna"

A escritora Maria João Figueiroa Rego lançou hoje o livro 'Avenida da Liberdade' para dar a conhecer este eixo do centro de Lisboa, que "nasceu e permanece" moderno.

Livro dá a conhecer Av. de Liberdade que "nasceu e permanece moderna"
Notícias ao Minuto

22:19 - 18/11/15 por Lusa

Cultura Escrita

"Esta avenida que tem tanta marca, tanta loja e tanta empresa que merece uma atenção redobrada e às vezes nem todos têm esta consciência da importância cultural da Avenida da Liberdade", realidade que a obra pretende inverter já que "preservar a história de uma cidade é garantir o seu futuro", afirmou a autora na cerimónia de lançamento do livro, que decorreu no Cinema São Jorge.

Falando aos jornalistas no final da sessão, Maria João Figueiroa Rego justificou o interesse por este troço pelo "lado muito genuíno associado à história da cidade", tendo marcado um "momento emblemático" na evolução de Lisboa.

"No fundo, tudo o que escrevo sobre a cidade, sobre todas as freguesias, tem um bocadinho a ver com a Avenida porque a Lisboa moderna, tal como a conhecemos, nasceu com a Avenida da Liberdade, o que permitiu a expansão da cidade para norte e que aparecessem outros bairros nas imediações", observou.

Em 'Avenida da Liberdade', é possível conhecer o eixo antecessor, o Passeio Público, criado em 1785 e demolido em 1879 para se iniciarem os trabalhos de construção da avenida, que ficou concluída em 1886.

Na obra, é também explicada a modernização deste eixo, informação complementada com capítulos sobre os cinemas e teatros que já por ali passaram, como o Parque Mayer, sobre a calçada portuguesa e sobre a arquitetura, adiantou a responsável.

Maria João Figueiroa Rego considerou ainda que, nos últimos anos, a maior transformação da Avenida da Liberdade se prendeu com "a construção de alguns edifícios com arquitetura modernista, nomeadamente o antigo hotel Vitória, o edifício do Diário de Notícias" e, sobretudo, quando este troço passou a ter estações do Metropolitano em 1959.

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