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Temporada da CNB inclui estreias portuguesas como 'Romeu e Julieta'

Três estreias absolutas de criadores portugueses, como a versão de Rui Horta para a tragédia amorosa de "Romeu e Julieta", integram a nova temporada 2015/16 da Companhia Nacional de Bailado (CNB), inspirada pela poesia de Adília Lopes.

Temporada da CNB inclui estreias portuguesas como 'Romeu e Julieta'
Notícias ao Minuto

11:18 - 18/07/15 por Lusa

Cultura Bailado

A nova temporada divulgada pela CNB vai de setembro deste ano até julho de 2016, pontuadas por estreias de outros criadores portugueses como Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes, uma digressão nacional e outra internacional, com "Orfeu e Eurídice", de Olga Roriz, na Alemanha.

Em estreia absoluta há, em novembro, "Morceau de Bravoure", de Rui Lopes Graça, em coprodução com a Companhia de Teatro Cão Solteiro e André Godinho, e em abril, maio, junho e julho, também "Romeu e Julieta", numa versão criada por Rui Horta, com música de Bruno Pernadas, resultado de uma coprodução da CNB com o Teatro Nacional D. Maria II.

"Carnaval", de Victor Hugo Pontes, a partir de "O Carnaval dos Animais", de Camille Saint-Saens, terá também estreia mundial nos mesmos meses, em Lisboa e no Porto.

Vão regressar outras tragédias amorosas como "Pedro e Inês", uma criação de Olga Roriz estreada pela CNB há 12 anos, que é este ano reposta, em outubro, assim como "A Bela Adormecida", de Ted Branson, em dezembro, o que permite um final feliz para a época do Natal.

No Programa Repertório, apresentado também em janeiro, no Porto, e em fevereiro, em Lisboa, regressam as peças coreográficas "5 Tangos", do coreógrafo holandês Hans van Manen, "Serenade", de George Balanchine (1904-1983), "Grosse Fugue", de Anne Teresa De Keersmaeker, e "Herman Schmerman", de William Forsythe.

Sophia de Mello Breyner Andresen deu o mote à temporada que agora termina, enquanto a nova temporada é inspirada por outra poetisa, Adília Lopes.

"Os poemas de Adília foram uma verdadeira inspiração para o programa que agora apresentamos. Tal como ela, quisemos desfraldar uma bandeira à vida de todos os dias, às nossas rotinas próprias da dança que serão, porventura, tão obsessivas quanto a sua obra", comenta Luísa Taveira, diretora artística da CNB num texto sobre a temporada 2015/16.

Ainda em janeiro, a bienal Artista na Cidade inicia-se na CNB com um solo de Faustin Linyekula para o bailarino Miguel Ramalho. Nesse mesmo programa será apresentado o documentário "No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos", um filme de Cláudia Varejão, no Programa Dança e Documentário.

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