Debate assinala 125 anos da morte de Camilo Castelo Branco

A Associação Portuguesa de Escritores (APE) assinala os 125 anos da morte de Camilo Castelo Branco, com uma palestra e um jantar-tertúlia, iniciativas coordenadas por Luís Machado.

Revólver de Camilo Castelo Branco exposto ao público pela primeira vez

© WikiCommons

Lusa
16/06/2015 15:50 ‧ 16/06/2015 por Lusa

Cultura

Lisboa

Em comunicado, a APE afirma que o "programa diversificado" abre com a sessão ‘O homem e o escritor’, na próxima segunda-feira, às 18:00, na Livraria Férin, em Lisboa, na qual participam os escritores e ensaístas Ernesto Rodrigues, João Bigotte Chorão, José Manuel Mendes, Margarida Braga Neves, com moderação do divulgador cultural Luís Machado.

A outra iniciativa anunciada é um jantar-tertúlia, no dia 29, às 19:00, no Café Martinho da Arcada, também na capital.

Camilo Castelo Branco, que nasceu em Lisboa, em 1825, e morreu em São Miguel de Seide, em Vila Nova de Famalicão, em 1890, "foi um dos mais notáveis escritores do século XIX", destaca a APE.

"Prolífero, com uma obra vastíssima, ultrapassando, largamente, uma centena de títulos, escritos ao longo de cerca de 45 anos, retrata -- talvez como nenhuma outra -- a nossa terra e a sua gente, legando-nos singular testemunho de um Portugal rural e profundo, há muito desaparecido, e que ele conhecia como ninguém", afirma a APE no mesmo comunicado.

Entre outras obras do autor refira-se ‘Amor de perdição’, ‘A queda de um anjo’, ‘O demónio de ouro’, ‘Maria Moisés’, ‘O regicida’ e ‘A filha do regicida’, ‘O livro negro do padre Dinis’, ‘Eusébio Macário’, ‘A corja’, ‘A brasileira de Prazins’ e ‘Vulcões de lama’.

No comunicado, a APE realça que Camilo Castelo Branco foi "escritor a tempo inteiro".

Em 1885 o rei D. Luís concedeu-lhe o título Visconde de Correia Botelho, e quatro anos depois casou-se com Ana Plácido, depois de um casamento ainda muito jovem e de várias paixões que lhe chegaram a valer a perseguição em nome dos costumes da época e a cadeia.

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