“O trabalho de Alda Pinto nos mais variados meios, do teatro à televisão, é um contributo que Portugal não esquecerá. Nem serão esquecidas as suas décadas de dedicação e entrega à arte dramática portuguesa”, disse o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, numa nota de pesar enviada à agência Lusa.
A actriz Alda Pinto, de 82 anos, morreu hoje de madrugada, em Lisboa, disse à Lusa fonte da Casa do Artista.
Natural do Porto, a actriz fez teatro de revista, integrou as companhias do Vasco Morgado e do Teatro ABC, com as quais fez duas digressões às ex-colónias portuguesas em África.
Na companhia de Vasco Morgado, entre outras peças, integrou o elenco de ‘A flor do cato’, de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy, na qual contracenou entre outros, com Laura Alves, Paulo Renato, Carlos José Teixeira e Alina Vaz.
Na década de 1980 integrou o elenco da comédia ‘Há petróleo no Beato’, protagonizada por Raul Solnado. O sucesso desta peça, escrita por Solnado, Gonçalves Preto, Júlio César e Francisco Mata, "justificou a sua gravação pela RTP em 1986", segundo a Videofono que a editou em DVD.
Mais recentemente, integrou a série televisiva ‘Médico de família’, apresentada na SIC de 1998 a 2000 e na qual participaram entre outros, Fernando Luís, Rita Blanco, Henrique Mendes e Ricardo Carriço.
Alda Pinto fez dupla com a actriz Maria Dulce, falecida em 2010, no programa ‘Grande Noite’, de Filipe la Feria, apresentado na RTP em 1993.
O funeral da actriz efectua-se na quinta-feira, às 10h00, para o cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.