Após o anúncio, no final de janeiro, pelo presidente francês, Emmanuel Macron, de um grande plano denominado "Nova Renascença do Louvre", que visa adaptar o museu a uma frequência massiva, foi lançado em junho um concurso para recrutar os gabinetes responsáveis pela renovação e adaptação dos espaços.
As candidaturas selecionadas resultam de uma associação entre gabinetes de arquitetos e agências responsáveis pela cenografia, museografia, paisagismo e urbanismo.
Entre os selecionados, de mais de uma centena de candidaturas, estão vários gabinetes e agências franceses, mas também britânicos, alemães, americanos e japoneses.
O Louvre, o museu mais visitado do mundo, com cerca de nove milhões de visitantes em 2024, dos quais 80% estrangeiros, sofre de problemas de obsolescência, alertou, em janeiro, a sua diretora-presidente, Laurence des Cars.
O vasto plano anunciado por Emmanuel Macron inclui, nomeadamente, a criação de uma nova grande entrada, bem como um espaço dedicado à famosa Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
Também deverão ser criadas novas salas de exposição, sob o pátio quadrado do museu.
A obra também deverá responder aos problemas de deterioração de espaços degradados e às necessidades em termos de normas de segurança e ambientais, ao mesmo tempo que melhora o conforto e a qualidade da proteção das peças nele existentes.
O custo do projeto foi avaliado entre 700 a 800 milhões de euros ao longo de cerca de dez anos, dos quais apenas uma "parte muito minoritária" será financiada pelo Estado.
Um bilhete de entrada mais caro para os estrangeiros que não sejam membros da UE deverá entrar em vigor a 01 de janeiro de 2026 e, a partir de 2031, data prevista para a abertura das novas salas, os visitantes que desejem ver a Mona Lisa terão de pagar um suplemento além do bilhete de acesso ao museu.
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