O início do concerto está marcado para as 21h30, na Fábrica de Santo Thyrso, num momento que revisitará o legado do mestre Paredes e a sua marca, oferecendo ao público uma "experiência única e imersiva", sublinha o diretor artístico do FIGST, Óscar Flecha, citado pela nota de imprensa.
A homenagem, segundo o comunicado, será "uma experiência envolvente, em que a música e a imagem se unirão para celebrar a criatividade, a inovação e o espírito intemporal de Carlos Paredes, no ano em que o famoso guitarrista luso - que deu novos mundos e palcos globais à guitarra portuguesa - faria 100 anos de idade".
"Assim será o recital com que o virtuoso australiano Ken Murray evocará um dos nomes maiores da sonoridade artística lusa do século passado", lê-se ainda.
O Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso decorre de 15 a 19 de outubro, e inclui a exibição de um filme de Joaquim Pavão (realizador, compositor e guitarrista), que acrescentará uma dimensão visual ímpar à homenagem, assinala a nota de imprensa.
Na homenagem, Ken Murray irá tocar obras como 'Hiraeth', de Stephen Goss, e composições da sua autoria, que dialogam com a tradição da guitarra portuguesa e exploram novos patamares sónicos, desvenda a nota de imprensa.
A programação de concertos do festival abre no dia 15 com 'O Gajo', projeto artístico do guitarrista João Morais, que apresenta ao público o seu mais recente álbum em torno da viola campaniça, fio condutor de um trabalho de fusão entre tradição e experimentação.
No dia seguinte, o palco recebe, à tarde, o premiado Tiago Matias, que se tem celebrizado na apresentação de um repertório barroco e contemporâneo, e, à noite, o duo italiano Duosfera, com Daniele Fabio e Giulio Tampalini, que têm unido, de uma forma inovadora, sons clássicos e contemporâneos, descreve a nota de imprensa.
Em 17 de outubro, haverá a presença de Marcos Díaz, guitarrista espanhol de carreira internacional, e Joaquín Clerch, mestre cubano reconhecido mundialmente, seguindo-se, na noite do dia 18, Ken Murray, guitarrista australiano de referência na interpretação da música contemporânea.
O festival encerra no dia seguinte com o francês Antoine Boyer e a sul-coreana Yeore Kim, num encontro singular entre a guitarra e a harmónica que reflete o espírito das confluências que inspiram esta edição, acrescenta o comunicado.
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