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Ministra considera Fólio um "espelho do futuro" para a Cultura

A ministra da Cultura, Margarida Balseiro, considerou hoje o Folio - Festival Literário Internacional de Óbidos, um espelho do que o Governo quer que para  o futuro da cultura em Portugal e que passa pela verdadeira descentralização.

Ministra considera Fólio um "espelho do futuro" para a Cultura

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
09/10/2025 21:29 ‧ há 1 dia por Lusa

Cultura

Margarida Balseiro

O Fólio "tem sido um espelho daquilo que queremos para o futuro da cultura em Portugal: uma cultura viva, aberta, participada, capaz de aproximar pessoas e de inspirar transformação", afirmou a ministra na inauguração da 10.ª edição do festival literário que decorre em Óbidos, no distrito de Leiria, até ao dia 19.

 

Um futuro que, para Margarida Balseiro, "passa, também, por uma verdadeira descentralização cultural, que reconheça o valor dos territórios e das comunidades como espaços de criação".

Um reconhecimento que responsável pela cultura deixou hoje expresso, lembrando que "quando a primeira edição do Fólio encheu as ruas de Óbidos, pouco se imaginava que o festival se tornaria numa das mais consistentes e prestigiadas plataformas literárias do país". Porém,  acrescentou, ao longo de dez anos, o evento mostrou "que a cultura tem um papel transformador, que pode revitalizar um território, mobilizar uma comunidade e criar valor económico, social e educativo".

No discurso que marcou o arranque dos 11 dias de festival -  que nesta edição levarão a Óbidos três laureados com o prémio Nobel da Literatur:a escritora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, o sul-africano J. M. Coetzee e o húngaro László Krasznahorkai -  Margarida Balseiro afirmou que "promover a literatura é um dever cultural, mas também um compromisso social".

É, acrescentou, "garantir que cada pessoa, independentemente do lugar onde vive, tem acesso à cultura, ao livro e à possibilidade de criar o seu próprio percurso de descoberta". E é, concluiu, "combater as assimetrias e afirmar com clareza que a cultura não é um privilégio de alguns, é um direito de todos. E é precisamente isso que o Fólio tem sabido celebrar".

A inauguração do Fólio foi hoje marcada pelo lançamento de um livro comemorativo dos 10 anos do festival que teve a sua primeira edição em 2015, e que levou ao reconhecimento da vila de Óbidos, nesse mesmo ano, como Cidade Criativa da Unesco.

A 10.ª edição Fólio, subordinada ao tema fronteiras, leva à vila perto de 800 autores que participam em 464 iniciativas culturais, entre mais de uma centena de conversas com escritores e artistas, tertúlias, seminários, lançamento de livros, ciclos de cinema, concertos e entregas de prémios.

O Fólio é organizado pelo município de Óbidos, em parceria com a empresa municipal Óbidos Criativa, a Ler Devagar e a Fundação Inatel.

Leia Também: "Língua portuguesa deve muito" a Ana Paula Tavares, diz ministra

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