O museu inaugurou esta semana duas novas exposições, uma delas intitulada 'Formas no Espaço... através da Luz (no Tempo'), do artista britânico Cerith Wyn Evans, que reúne esculturas de luz, instalações sonoras e vídeos, incluindo uma rede de néon branco suspensa na Galeria Oval do MAAT Gallery.
A outra nova exposição está inserida na programação da 7.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, e tem como título 'Fluxes', instalada no MAAT Central para propor uma reflexão sobre as cidades globais enquanto sistemas em constante transformação, compostos por quase 30 biliões de toneladas de materiais.
No exterior, na Praça do Carvão, o público poderá ver a grande instalação 'Coral dos Corpos sem Norte', o maior projeto do artista Kiluanji Kia Henda criado em Portugal, integrado na programação da BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas.
Concebida como um labirinto habitável de grande escala, a obra evoca a "geometria do medo" e convida o público a explorar um território desconhecido, "numa poderosa metáfora sobre segregação e liberdade", descreve um comunicado do museu que detalha os eventos previstos para o aniversário.
Ao longo do dia de hoje - feriado nacional - haverá ainda visitas orientadas, oficinas para os mais novos e diversas atividades, todas de participação gratuita, mas que implicam inscrição no dia da atividade, na bilheteira do MAAT Central, segundo a organização.
Entre as 11h00 e as 18h00, o MAAT dinamiza um conjunto de visitas relâmpago de 30 minutos para percorrer diferentes exposições e espaços do museu, desde as novas exposições, passando pela antiga Fábrica da Eletricidade, o jardim e as instalações de arte permanentes.
A programação inclui ainda visitas temáticas conduzidas por especialistas, nomeadamente 'Como funciona este Museu?', 'Espaços Acessíveis', e especificamente às áreas do MAAT Gallery e MAAT Central.
Inaugurado em outubro de 2016 pela Fundação EDP, o MAAT está situado na frente ribeirinha da zona histórica de Belém, em Lisboa, e abrange uma área de 38.000 metros quadrados onde se juntam a Central Tejo - central termoelétrica construída em 1908 e reconvertida em museu - e um o edifício, desenhado pelo estúdio britânico de arquitetura AL_A - Amanda Levete Architects.
Ambos os edifícios acolhem exposições e eventos programados pelo museu, e estão ligados por um jardim projetado pelo arquiteto paisagista libanês Vladimir Djurovic.
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