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"Conteúdos são essenciais para diferenciar proposta de valor de Portugal"

O secretário de Estado do Turismo disse hoje considerar os conteúdos culturais como essenciais na articulação com o turismo, como uma forma de diferenciar, valorizando a oferta do destino turístico Portugal.

"Conteúdos são essenciais para diferenciar proposta de valor de Portugal"

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
30/09/2025 22:31 ‧ há 1 dia por Lusa

Cultura

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"Em primeiro lugar, na parte daquilo que é da minha responsabilidade, da interpretação que temos hoje sobre o papel da cultura - que muitas vezes discutimos --, os conteúdos são essenciais. Não é só a narrativa, digo os conteúdos de forma 'lato sensu' [sentido lato], aquilo que podemos produzir para captar e, sobretudo, para diferenciar aquilo que é a proposta de valor que Portugal tem", disse Pedro Machado.

 

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços falava num debate, em Lisboa, promovido pela Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE).

"O que é que diferencia Portugal num mundo tão global, tão competitivo? A sua singularidade. Onde é que está a sua singularidade? Na sua diferenciação. Onde é que está a sua diferenciação? Património, Cultura, História, etc. Por definição, sim, esse é 'leitmotiv' [motivo principal]", disse o governante questionado sobre a articulação entre Cultura e Turismo.

Neste campo, e respondendo também a uma abordagem da plateia sobre apoios financeiros do Turismo de Portugal a eventos culturais em territórios de baixa densidade, Pedro Machado mostrou-se favorável a alguns tipos de ajudas.

Nesta articulação entre Turismo e Cultura -- "sendo coerente e consequente" --, deve ser financiar "aquilo que deve ser financiado", disse.

"O turismo tem que ter, de facto, essa pegada positiva, uma vez que tem uma arrecadação de receita substantiva e essa arrecadação vem exatamente porque temos, e herdámos, ativos estratégicos, entre eles a questão do património, e não só, para a qual precisamos de contribuir, não apenas para a sua preservação, para a sua qualificação, mas sobretudo para a fruição. E queremos pessoas que possam fruir daquilo que temos. Há questões locais, municípios, etc. Enfim, isso é uma boa discussão nesta fase, mas eu ficaria apenas nestas duas", afirmou.

No final, Pedro Machado lembrou que "não é intenção, nem deve ser" o Estado substituir-se ao setor privado.

"Por definição, temos isso bem afirmado, naquilo que é a visão que temos para o setor", reforçou.

Leia Também: Governo vai avaliar Estatuto dos Profissionais da Cultura em 2026

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